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sábado, 4 de janeiro de 2020

Mais um grande filme do géant ébène!

A expressão no título acima está em francês.
    Porque francês é a língua dele.

A tradução é Gigante de Ébano
    Primeiro, porque ele é enorme
    Depois, porque eu não posso chamar de Negão!

Pra quem ainda não conheceu, mas vai se lembrar, falo de Omar Sy, filho de imigrantes africanos, carismático negão de metro e noventa que encantou o mundo em 2011, mais especificamente aos 19 milhões de pessoas que viram o filme Intocáveis, proporcionando a maior bilheteria da história do cinema francês, sobre o qual falei neste link, e pelo qual ganhou o Cézar (o 'e' é  fechado, e a tônica é no 'ar'), o Oscar francês, em 2012.

Ele vem fazendo dois filmes por ano, desde então, muitos franceses (eu vi 'Samba', também muito bom, onde ele também faz um imigrante africano, e preciso ver 'Chocolate', também elogiado), mas já está participando das grandes franquias de Hollywood (Inferno, X Men, Jurassic World).

Enfim, chega do ator, vamos ao novo personagem, Samuel, mas antes ainda, o porquê de eu ter assistido a este filme, 'Uma Família de Dois'. Noveleiro que sou, venho assistindo a 'Amor de Mãe', excelente, nível de 'Avenida Brasil', e quando acaba, seguimos vendo o que passa. E passa o Festival Ano Novo, grandes filmes nesta fase de férias globais. E assisti a 'Procurando Dory' na quarta, a 'A Bela e a Fera' na quinta, ambos já havia visto, e resolvi conferir o de ontem!

Me dei bem!
Aliás, nos demos bem, eu, Neusa e Glorinha, nossa hóspede de fim de ano!

Uma Família de Dois - Foto
Samuel é un bon vivant, empregado de ricaça na Riviera Francesa, que de repente é surpreendido com a notícia de que é pai, e é presenteado com uma bebê pela mãe, fruto de um caso de uma noite, que entrega a criança e vai embora de táxi. Desesperado, sem o menor jeito e condições de cuidar da menina, parte para Londres, atrás da mãe, sem falar inglês, não a encontra, mas encontra, sim, um produtor de filmes que vê nele um potencial para ser dublê de um ator de uma série, numa cena hilária na estação do metrô de Charing Cross.

Depois, o que se vê é o crescimento da menina, e uma química sensacional entre pai e filha, morando numa casa cheia de diversões, até que aos oito anos, volta a mãe, querendo a guarda da criança. Até então uma comédia, o filme adquire tons dramáticos, não só pela situação de conflito, mas por conta de uma doença misteriosa, que surpreende a todos, no final!

Enfim, mais uma dentro de Messieur Sy!

Não percam!



Um comentário:

  1. Os intocáveis eu vi no cinema. Achei bom, mas também achei um drama exagerado. Latino.

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