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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Dante II - A Inspiração e o Legado


Como disse, comecei a ler a Divina Comédia de Dante.... e venho publicando aqui bits and pieces.

O primeiro foi um desafio a meus amigos (clicar no nome)



Canto II - Inspiração e Legado

Como preâmbulo, todo épico tem uma explicação do contexto, fundamental para o entendimento... tentarei resumi-lo, no mesmo estilo e métrica inventado pelo grande poeta...
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No Século 13, Dante Alighieri
Vem ao mundo pra lhe dar um verniz.
Na história da poesia se insere.

Inda piá, Dante viu Beatriz.
Com dezoito anos, falou com ela.
Foram um com o outro gentis,
Dante encontra Beatriz em ponte de Florença

Mas ele era de outra donzela
Que lhe fora pelo pai prometida,
Era assim que seguia a tarantela

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Em Florença, cidade tão querida.
Quando Beatriz, bem moça, morreu
Dante enterrou sua alma ferida

E a maior obra ele desenvolveu
Inspirado no amor não consumado.
Em exílio político, escreveu

Um abundante poema rimado
Na língua de seu cenário toscano.
Sendo sua obra de enorme legado,

Com influência e poder sobre-humanos
Pra todo sempre enterrou o Latim
E criou o moderno Italiano.

La Commedia, Dante a chamou assim,
Porque, em que pese o pesado miolo,
Ela termina em agradável fim.

Musa Beatriz põe cereja no bolo
No Paraíso, a Virgílio chamando
Para orientar, tijolo a tijolo,

Ao inda vivo Dante, lhe mostrando
Do outro mundo, o que era seu juízo:
O Inferno de Lúcifer, nefando,

E depois, Purgatório e Paraíso.
E essas 3 intrigantes canções,
Destrinchou-as cada uma, preciso,

Em 33 Cantos, com escansões
De 3 versos em sua métrica nova,
Encadeando nossos corações

Com rimas muito além da mera trova,
Desafiando o fôlego da gente,
Que a cada dois tercetos se renova,

Em ritmo acelerado e crescente.
Tão grande foi do poema a sina,
Que Boccacio resolveu tão somente,

À causa da devoção genuína,
Apor-lhe ao nome justo adjetivo:
Desde então, a Comédia é DIVINA.
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Próximos Capítulos

Canto III - O Início da Jornada
Canto IV - Arquitetura do Inferno
Canto V - Inferno - As Transgressões
Canto VI – Inferno - Penas da Incontinência
Canto VII - Inferno - Penas da Violência e Bestialidade
Canto VIII – Inferno - Penas da Fraude Simples - Parte I
Canto IX – Inferno - Penas da Fraude Simples - Parte II
Canto X – Inferno - Penas da Traição
Canto XI - Arquitetura do Purgatório
Canto XII – Purgatório – Arrependimento e Severidade
Canto XIII – O Portal do Purgatório
Canto XIV – Purgatório - As Penas do Orgulho
Canto XV – Purgatório - O Pai Nosso de Dante
Canto XVI – Purgatório – Inveja e Ira
Canto XVII – Purgatório – Preguiça e Avareza
Canto XVIII – Purgatório – Gula e Luxúria
Canto XIX – No Paraíso Terrestre
Canto XX – A Arquitetura do Paraíso
Canto XXI - Paraíso - Lua, Mercúrio, Vênus
Canto XXII – Paraíso – Sol e Marte
Canto XXIII – Paraíso – Júpiter e Saturno
Canto XXIV – Paraíso – Estrelas Fixas
Canto XXV – Paraíso – Primum Nóbile e Inteligências Angélicas
Canto XXVI – Paraíso – Rosa Mística e Empíreo
Canto XXVII – Epílogo
Canto XXVIII – Nota AO Tradutor



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