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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

The End - A Equação do Amor dos Beatles

Em minha saga sobre as cações dos Beatles, 

(21 capítulos disponíveis neste neste LINK)

eu identifiquei 28 Speech Songs dos Beatles e as dividi em Classes

As Person Speech Songs, as Group Speech Songs, e as World Speech Songs, em que o autor fala para TODAS as Pessoas

E no post compilador, informei algo sobre cada uma das canções da Classe. 

São apenas 5, mas valem por 50! 

Vou destacar aqui a última!

As outras 4 são:


1. 
The Word (Rubber Soul- 1965) 

2. Love You To (Revolver - 1966) 

3. Within You Without You (Sgt. Pepper´s Lonely Hearts Club Band - 1967) 

4. All You Need Is Love (Compacto e Magical Mistery Tour - 1967)


E aqui, ela, esplendorosa The End (Abbey Road - 1967)

And in the End 


Sim, simples assim, esta é a mensagem da canção 
A verdadeira Equação do AMOR

Ela fecha com chave de ouro o pequeno conjunto de 5 canções em que os Beatles falam ao Mundo, as Speech World Songs.

Todas as 5 têm uma palavra em comum: The Word is 'LOVE'

The End fecha (ou deveria fechar, ver abaixo) um medley no Lado B do LP. 

Ela fecha também a carreira dos Beatles. Eu tenho sempre falado aqui nesta minha saga, que houve um disco lançado em 1970, Let It Be, mas o último gravado foi Abbey Road. E The End seria a última música do disco. Ela só não termina o disco porque ficara para trás uma pequena canção chamada Her Majesty, que não encaixara direito no medley que The End termina, e fora simplesmente descartada. Ocorre que havia uma política de nada Beatle ser deixado para traz, então um engenheiro de som tomou a liberdade de incluí-la no final. Apresentada a travessura aos Beatles, eles a aprovaram. 

Reparem que eles não sabiam que a banda terminaria, e fizeram 

  • uma canção FINAL

  • do disco FINAL 

  • chamada O FIM.

Só mesmo os Beatles para isso!

Musicalmente tão curta, mesmo assim, ela apresenta dois fatos únicos na carreira Beatle: 

1. Após a introdução 'Oh yeah, alright, are you gonna be in my dreams tonight?' entra um solo de bateria de Ringo Starr, que nunca teve essa oportunidade em outras 210 canções lançadas pelos Beatles. Na verdade, ele mesmo não gostava de aparecer. Notável, marcante, sensacional!

2. Logo após, começa o 'Love you, love you, love you, love you', ao longo do qual  há um duelo dos 3 guitarristas, Paul, George e John fazem um solo, duas vezes cada, intercalados. Notável, marcante, sensacional!

Então,  logo após o duelo, vem o pianinho de Paul, introduzindo a mensagem,  simples, direta, definitiva, mais uma vez, mas desta vez de Paul, após as duas de John e as duas de George nessa contagem de canções que falam para o MUNDO!

É a melhor materialização da Lei de Ouro, da Lei de Jesus, não faça aos outros que não quer que façam a ti, coisas do gênero, uma Lei de Talião do Bem, chame como quiser:

O Amor Que Você Ganha É Igual ao Amor Que Você Dá.

Não dava pra terminar de um jeito melhor uma história abençoada!

THE END 


Across the Universe - A mais linda letra

Em minha saga, 

O Universo das Canções dos Beatles - LINK

elaborava eu o seu 21° Capítulo, quando me deparei com esta canção, a 4ª de 6  Mind Self Songs a que o capítulo se dedica.

E lembrei que, caso isto vire um projeto internacional, terá o título

Across the Universe of The Beatles Songs

Portanto, decidi que ela merece um post pra chamar de seu.

Para mim, a mais linda letra dos Beatles!

Aqui vai...


4. Across the Universe (1969, Let It Be - 1970 e Past Masters #2 )

John declama 'Piscinas de mágoas, ondas de alegria, atravessam minha mente aberta, possuindo-me e acariciando-me... Glória ao Guru ... Nada vai mudar meu mundo' Pronto, gente, espera um pouco que eu vou me recuperar. Vocês estão prestes a ver o papo sobre uma das mais belas letras da história, não dos Beatles, mas da humanidade. Dá vontade de apenas colocar a letra toda aqui e não falar mais nada. Mas não é esse o papel deste analista neste estudo. Usei novamente o verbo declamar, porque se trata de uma poesia em prosa. 
'Palavras voam como uma chuva sem fim num copo de papel, elas deslizam enquanto passam, elas seguem seu caminho através do universo ...". 
Não, não vou colocar a letra toda, ela é linda, procurem, é fácil achar. Bem, vamos à história. Estavam os Beatles se preparando para viajar à Índia, animados que estavam em aprender Meditação Transcendental, e deixaram algumas canções para serem lançadas em compacto enquanto estavam fora. John tinha essa canção que começou quando ele e Cynthia foram dormir após uma discussão de casal, onde Cynthia falou 'um monte', John demorou a dormir e aí veio a primeira frase: 'Words are flying out...' Quem diria que uma balada cósmica tão linda teria começado numa DR... Felizmente, a coisa mudou dali em diante e virou uma viagem. 
"Imagens de luzes falhas dançam à minha frente como milhões de olhos, que me chamam de novo e de novo, através do universo" 
... ih, olha eu de novo ... sorry, não resisti.

Enfim, era uma noite fria de fevereiro de 1968, a gravação não ficava boa e Paul teve mais uma daquelas idéias que só Paul mesmo. Saiu fora do estúdio, viu aquele grupo de garotas que sempre estavam lá, carinhosamente chamadas de Apple Scruffs, e perguntou se havia quem soubesse cantar. A brasileira Lizzie Bravo levantou a mão e chamou uma amiga inglesa pra ir junto com ela e AS DUAS PARTICIPARAM DE U
MA GRAVAÇÃO DOS BEATLES! Muita  história ela conta desse dia desde então, conheci ela há dois anos e ela até contribuiu para meu post sobre esse feito inesquecível. Ela e a amiga fazem vocal de apoio no refrão 'Nothing's gonna change my world', em todas as vezes em que ele foi cantado. Eles foram viajar, escolheram outras duas canções para o compacto e Across The Universe ficou engavetada.  
"Sons de risos, sombras de amor tocam meus ouvidos atentos, excitando-me e convidando-me"
Não resisto! Felizmente, um produtor frequentador de Abbey Road ouviu a música, encantou-se com ela e propôs e foi aceito que fosse lançada num LP para levantar fundos. Claro que o próprio nome do LP acabou sendo o refrão da canção, um pouco modificado. Como a instituição beneficiada era o 'World WildLife' acresceram sons de pássaros no começo e no final da canção e o disco foi lançado em dezembro de 1969. A versão, entretanto, que o mundo conheceu foi outra, lançada em maio de 1970, no último disco lançado pelos Beatles, Let It Be, mas agora com orquestra e coral que o produtor Phil Spector encasquetou de colocar. Sinceramente, achei que caiu bem a orquestração pra acompanhar uma melodia tão... tão poética... 
"Pensamentos vagueiam como um vento sem fim por entre uma caixa de correio, eles vão caindo enquanto fazem seu caminho através do universo" 
Estou incorrigível, hoje ... Sim, era uma boa versão, mas os beatles a abominaram! Tanto que 30 anos depois, lançaram o Let It Be inteirinho como ele gostariam que tivesse sido lançado, cru, básico, NAKED, que foi como eles nomearam o lançamento! Antes, e felizmente, em 1988, o projeto Past Masters, que reuniu canções não lançadas em LP's, reviveu a versão do projeto de caridade, aquela em que UMA BRASILEIRA CANTOU COM OS BEATLES!!!
Bravo, Lizzie!!
Across The Universe foi regravada por muitos cantores, incluindo David Bowie, numa gravação que teve a participação do próprio John Lennon, bem recebida pelo autor, e mal recebida pela crítica. A versão que mais gosto, entretanto, me emocionou tanto que mereceu post meu, e muito da emoção foi por conta da participação de seu filho Sean fazendo uma segunda voz para Rufus e Moby, cada um cantando em uma oitava diferente, aliás, chorei de novo quando revi agora, e deixo aqui pra dividir com vocês, finalizando este capítulo. Neste LINKnão perca, e reserve um lenço...
"Um amor incondicional sem limites que brilha à minha volta como milhões de sóis e me chama para ir pelo universo"

Finalizo com a declaração de John: 

É a minha melhor letra, ela funciona sem a música!

sábado, 26 de setembro de 2020

2.001 - A Odissséia Continua!

É 2.001 porque é o número deste post no Blog do Homerix

É Odisséia porque é de Homero

E continua porque não pretendo parar!

Começo o 3° Milhar ainda no Marcador Beatles, mas marquei também Marcador Comportamento porque o texto inspirador ilustra a influência dos Beatles no comportamento da juventude.

Passados os dias de elaboração e divulgação e celebração do meu post N° 2.000 (obrigadooo!), voltei à minha saga, mas o próximo capítulo (21°) só sai amanhã.

Enquanto isso, deixo um aperitivo.

Um vídeo me foi encaminhado com um texto do ser humano que eu mais invejei nesta minha passagem por aqui, um certo Geoff Emerick, engenheiro de som dos Beatles, testemunha visual, auditiva, sensorial, em  boa parte das 211 canções gravadas pelos Beatles em 7,5 anos de carreira. Quem pesquisou a fundo o meu blog deve ter visto o meu perfil, que diz, desde sua criação:

Sou casado e tenho dois filhos. Os 60 já chegaram, mas me sinto muito jovem. Mas sou 'old enough' pra ter visto Pelé jogar. Sou engenheiro civil, mas queria mesmo era ter sido engenheiro de som entre 62 e 70 na Abbey Road n°3. Sou Beatles desde Os Reis do IêIêIê. Sou Star Trek desde o 1° episódio. Sou James Bond desde Roger Moore (but Sean is the Best!). E sou Homerix, para os íntimos. 

Pois bem, o tal engenheiro disse uma vez:

"Sim, as músicas foram sensacionais e cada disco é uma obra de arte, mas o maior legado dos Beatles para o mundo foi ter motivado os jovens a serem jovens pela primeira vez na história da humanidade.

Antes dos Beatles, eram poucos aqueles que vivenciavam de fato a sua juventude.

Os Beatles libertaram os jovens das garras de uma sociedade conservadora, preconceituosa e muito chata."


E ele era um jovem (nasceu em 1945) como os que foram afetados pelos Beatles, então serve até como testemunho, não apenas como observador do fenômeno! A 'boa parte' mencionada acima coincide com o período mais criativo da banda, quando eles  abandonaram os shows. Ele era estagiário na EMI quando os Beatles começaram, testemunhou as primeira gravações da banda, mas foi trabalhar com outros artistas. Voltou aos Beatles já como produtor, aos 20 anos de idade, e seu primeiro trab
alho foi o LP Revolver (!!!), foi ele quem conseguiu dar à voz de John o som que ele queria em Tomorrow Never Knows. E depois, foi quem cortou uma fita em 1000 pedaços e colou de novo para conseguir o efeito desejado em Being For The Benefit Of Mr. Kite em Sgt. Peppers, e ficou na posição até o final, produzindo Abbey Road, com um interregno de alguns meses quando abandonou o trabalho por não aguentar as desavenças na época do Álbum Branco. Depois, produziu alguns trabalhos de Paul McCartney solo. 

Acompanhava um  vídeo com  uma compilação maneiríssima da época da Beatlemania, aqui, neste LINK .... que eu não acheeeei ... só consigo encaminhar por Whatsapp. Quando eu encontrar eu coloco aqui!





sexta-feira, 25 de setembro de 2020

2.000 Posts do Homerix

Eis que o Blog do Homerix chega a uma importante marca.

Duas mil vezes eu cliquei no Botão Publicar de algum texto, quando fiquei feliz com o que escrevi, com a informação que dei, com a lição que ensinei, com os números envolvidos, com a forma que usei, com o conteúdo da mensagem. 

Não é pouco! Vejam lá embaixo a imagem que prova essa marca!

Muito disso tudo ocorreu nos cinco primeiros anos, quando cheguei a produzir 4 posts a cada 5 dias. Depois, veio o desânimo, principalmente com a política, que passou a ser um assunto inexistente, mas também com o baixo retorno de minhas publicações, finalmente, no último anos, aconteceu uma reaquecida. Parte da retomada, eu detalhei no final do ano passado, no post 'O Que Me Fez Feliz em 2019' neste LINK, e a outra parte, listarei aqui.

Verão, no resumo destes nove meses (com 190 posts!!), que meu carro-chefe, The Beatles, foi responsável por uma bela acelerada da contagem com meus projetos de análise das letras e números das canções e  com o quiz sobre Beatlemania, mas não posso deixar de ressaltar uma recente paixão pela poesia que descambou na criação de 30 posts com a Divina Comédia de Dante analisada em versos.

E, mesmo com essa arrancada final, os Beatles ainda ocupam a quarta posição entre os assuntos mais presentes em meu blog, com 231 aparições, atrás de Cinema (275), Livro (258) e Comportamento (255). Lembrem-se que há posts em que trato mais de um assunto, portanto não adianta sair somando esses números por assunto, porque vão somar bem mais de 2000. Aliás, eu fiz esta conta: foram 73 Assuntos, falados 2992 vezes.

Então, vamos lá!

Vou começar do começo, lá de janeiro, e vou listar, de novo, o que me deixou particularmente feliz em apresentar ao meu leitor, nem sempre assíduo.

Foram 21 os destaques!!

Se tiver curiosidade de acessar o post, basta clicar em seu nome

1.  ROMANVS EXTENSVS (janeiro)

Post único, com breve ensaio sobre o tamanho dos números romanos, cultura inútil da melhor espécie 

 2.  Cobertura do Oscar 2020 (fevereiro)

Decerto minha melhor reportagem sobre Oscar, em quase 10 anos de blog. Resenhas de mais de 10 filmes e a análise da Noite do show!

 3.  Bloco do Sargento Pimenta (fevereiro)

Minha experiência em meio a 340 mil fãs de Beatles e de Carnaval, um texto que fez muita gente ficar com inveja de mim, mesmo detestando esse tipo de coisa...Aliás, olhando agora, imaginar tanta gente assim, hoje....

 4.  O Homem Invisível (fevereiro)

Não poderia deixar de destacar o ÚLTIMO filme que vi NO CINEMA nesta vida (será que voltarei?)... e foi magnífico! O invisível era o homem mas o destaque absoluto foi sua mulher, interpretada por Elisabeth Moss.

 5.  Os nomes nas letras dos Beatles (março)

Deliciosa Cultura Inútil, com a contagem das vezes em que os Beatles mencionaram nomes de mulheres, homens, lugares e animais. Super importante...

 6.  Breaking Bad (março)

Minha recomendação para assistirem à melhor série de todos os tempos.

 7.  Madmen (abril)

Mais uma recomendação de uma série sensacional!

 8.  50 anos da COpa de 1970 (abril) 

Minha resenha, jogo a jogo, que assistimos na íntegra, eu e alguns amigos virtuais

 9.  Os Lusíadas (maio)

Minha resenha do clássico de Camões, em quase 30 estrofes, na mesma métrica do poema.

 10.  Navio Negreiro (maio)

Minha resenha do clássico de Castro Alves, em Seis Cantos, cada um deles na métrica  pelo poeta, em cada um dos seus cantos.

 11.  A Divina Comédia (maio a julho)

Minha resenha, na mesma métrica de Dante, o poeta florentino, compreendendo 4 Livros e 28 cantos, com 1300 versos, trabalho exaustivo!

12.  Os Poetas da Quarentena (maio a junho)

Post dinâmico em que eu e dois colegas contemporâneos duelamos em poesia, sobre variados assuntos,  que chegou a 150 entradas, seja em estrofes, ou sonetos ou cantos. Pena que os outros dois desistiram. Por mim, estaríamos duelando até hoje.

13.  Entre Facas e Segredos (junho)

Minha resenha de um ótimo filme que deixei de ver no ano passado, com Daniel Craig, perfeito como Inspetor Cluseau do meio-oeste americano

 14.  O Aniversário de Ringo Starr (julho)

O beatle fez 80 anos e eu criei 5 posts sobre ele, resgatando uma dívida que eu tinha com o querido baterista!

 15.  Resenhas de Kafka, Mário de Andrade e Fernando Pessoa (julho)

Resenhei 10 livros dos 3 autores e declarei o campeão!

 16.  A Melhor Divulgação da Obra de Minha Filha (julho)

Um leitor fez no twitter o melhor resumo das 2000 páginas escritas por minha filha em sua Saga A Arma Escarlate

 17.  Renata entre os 11 mais da Veja  (julho)

Aquela divulgação do rapaz teve resultado imediato!

 18.  O Que é Ser Beatlemaníaco (julho a agosto)

Quiz em 30 posts, em inglês e português, dividindo o conhecimento em níveis acadêmicos. Outros 4 posts sobre beatles foram gerados para responder às perguntas! 

 19.  Saudade de um amigo (agosto)

No quinto aniversário de seu falecimento, compilei os depoimento sobre Ivo, um grande sujeito

 20.  Será que estava escrito? (agosto)

Aniversário de namoro e casamento, fiz uma ode a meu casamento com minha primeira namorada

 21.  Aniversário de Sean Connery (agosto)

No aniversário de 90 anos do primeiro James Bond, fiz um resumo de sua carreira

 22.  O Universo das Canções dos Beatles (agosto a setembro e mais)

Análise da obra dos Beatles  em seus efêmeros 7,5 anos de carreira, com gráficos, tabelas, áudios e textos sobre suas letras. Atualmente com 20 capítulos prontos e no mínimo mais 7.

 

 


 

 

Os nomes que os Beatles usaram

Meu primeiro Projeto Beatle deste ANVS HORRIBILIS foi meio na linha da Cultura Inútil, mas não deixei de chegar a uma que outra conclusão intererssante! 

Num grupo internacional do Facebook, houve uma incitação a listar nomes de mulheres nas letras das músicas dos Beatles, que por minha conta passou aos homens, e depois lugares e a certas coisas, descambando, finalmente para o Mundo Animal. 

É claro que sempre vou a fundo, e 6 posts foram criados, com descobertas interessantes.

Para acessá-los, é só clicar nos números abaixo


1. Mulheres

Anna, Michelle, Julia, Mary, Rita, Lucy e mais duas dezenas

2. Homens

Walter, Wilson, Billy, Albert, Desmond, Jude e mais duas dezenas

3. Autores

Quem citou mais homens, ou mulheres

4. Localidades e Coisas Capitalizadas

Hall, Kentucky, Vienna, Paris, Tucson, e mais duas dezenas

Wednesday, Hall, Queen, Earth, Hell, Sun, e mais duas dezenas

5. Animais

Lizard, Bird, Bee, Fish, Tiger, Elephant , e mais duas dezenas

6. Totalizadores

O ranking final


UTILIDADE DISSO TUDO? ZERO

MAS É LEGAL!

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

The Beatles - Os mais regravados.... loooonge

Este será o último capítulo de saga sobre O Universo das Cançôes dos Beatles, cujos 20 capítulos até então, estão aqui, neste LINK

Não importa quantos capítulos mais eu faça, ele será o último, pois considero um ótimo fecho para mostrar a abrangência do trabalhos deles!

Só que, quando publicar, vou retirar o CHORORÔ, em vermelho, que faço a partir de agora.

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Início do CHORORÔ

A revista Rolling Stone, especializada em música, apresentou um novo levantamento sobre os 500 melhores discos de todos os tempos. 

Os álbuns dos Beatles foram todos rebaixados. 

Opiniões de gente de hoje, que conhece pouco sobre o passado da música.

Eu vou esfregar na cara desses caras uma interessante estatística..... 

Fim do CHORORÔ

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Encontrei nas redes o título

Most covered songs of all time

O levantamento oi feito pelo Stackers.com

A lista completa eu mostro, lá embaixo,  mas antecipo minha estatística.

Para fazê-la, resolvi estabelecer categorias, baseadas na observação das canções.

As categorias foram

  • The Beatles: canções compostas por algum dos 3 Beatles mais destacados compositores), durante ou depois da carreira oficial, de outubro de 1962-maio de 1970
      • Paul McCartney
      • John Lennon
      • George Harrison
  • Natal: canções com o tema Natal
  • Classic: canções originalmente gravadas antes dos Beatles surgirem
  • Outros: canções gravadas contemporânea ou posteriormente aos Beatles

Acho que este gráfico resume tudo!



Vou colocar em palavras.. 

Antes, um esclarecimento. Nenhuma das canções Class tem compositor repetido, e, dentre os Outros, apenas Elvis Presley tem duas ocorrências.

Vamos lá:
  • Das 10 canções mais regravadas da história, 7 são dos Beatles (mais Imagine) .... 
  • Das 20 mais regravadas, são 12 deles (mais Imagine).... 
  • Das 50 mais regravadas, 21 são deles (mais Imagine), 
    •                          sendo 13 de Paul, 6 de John e 3 de George...... 

Aliás, 

  • Só Paul McCartney tem mais presenças na lista que as categorias Classi e Outros inteiras
  • George Harrison tem mais canções regravadas, entre as 50, que Elvis Presley, que tem duas.
  • Então, se colocar o ranking em quantitativos de covers, dentre as 50, temos:

Segundo CHORORÔ

Então não me venham com rankings irresponsáveis, 

com enfoques distorcidos.

Fim do CHORORÔ


Nada é mais poderoso que Beatles na história da música popular! 

Aqui a lista das canções! 




She's Leaving Home

Em minha saga sobre O Universo das Canções dos Beatles, eu identifiquei 4 vezes em que os Beatles falaram sobre solidão.

No Post deste LINK.

A terceira era a canção abaixo. 

O texto recebeu os maiores elogios. Resolvi destacá-lo num post só!


3. She's Leaving Home (Sgt. Pepper´s Lonely Hearts Club Band - 1967)

Paul conta 'Ela desce a escada para a cozinha contendo o choro com o lenço no nariz, silenciosamente girando a chave da porta dos fundos, com os pés fora, ela está livre!'. Escolhi este trecho por causa do efeito sonoro que Paul consegue propiciar, rimando não finais de versos, mas sons, vejam: 

 She goes downstairs to the kitchen clutching her hankerchief

Eu ressaltei em preto o meu ponto, o som em destaque, o 'tch', inclusive o terceiro, não tem o 't', mas o som é como se tivesse.  Eu acho lindo isso, uma poesia nos detalhes. Isso me ressaltou desde criança, com meus 9 anos de idade, quando ouvi, e fui procurar na letra, afinal era o primeiro disco da história a ter um encarte com letras. Ele havia usado o efeito def rimas internas em You Won't See Me, dois anos antes, já ressaltei aqui em um capítulo anterior, enfim... mas o que interessa  é a linda balada, com a história tocante, de pais, na verdade, a mãe, que percebe que a filha foi embora, e leu numa carta de despedida as razões para aquela decisão, que ela não pôde explicar pessoalmente. Se alguém tem dúvida se esta é uma canção sobre solidão, ressalto uma frase que aparece duas vezes nos versos:

                   She's leaving home after living alone for so many years. 

O jogo de vocais é de chorar (e eu choro mesmo). Paul vem nos versos e, quando entra o refrão, ele começa 'Sheeeee' e John entra com um lamento dos pais, e Paul volta 'is leaviiing', e mais um lamento dos pais, e Paul conclui 'hoooome' e os pais (John) concluem com mais um lamento. Difícil ver algo mais tocante que isso na história da música. O refrão se repete duas vezes e em cada uma os lamentos são diferentes, o que mostra a riqueza da letra! E foi de John a idéia de fazer assim, parabéns, John! 
Já a idéia do acompanhamento de orquestra foi do autor Paul, nenhum Beatle toca na canção! Quando Paul tem uma idéia e quer ver pronta, ele atropela qualquer um: ele encomendou o arranjo de cordas a George Martin, como era o padrão, só que ele estava com outros compromissos, e pediu uns dias. Paul não teve dúvidas e pediu outro maestro à EMI para o arranjo, um certo Mike Leander. Martin ficou magoadíssimo, mas produziu e dirigiu os músicos na gravação. Eles eram quatro violinos, duas violas, dois violoncelos E uma harpa. E por que eu coloquei um E maiúsculo? Porque a harpa abre a canção de uma forma lírica, sensacional E por ser UMA harpista, a PRIMEIRA mulher a aparecer numa canção Beatle! Bem, depois são só cordas e aros, e aqui eu tenho que destacar o máximo do drama e suspense, note, quando a mãe chora: Sempre choro...

 She breaks down and cries to her husband Daddy, our baby is gone

... e entram os violinos, intrigantes, majestosos ....

Why would she treat us so thoughtlessly? How could she do this to me?

Tão lindo que resolvi fazer um áudio clipe pra vocês, neste LINK. 
Para finalizar, completo com o início da coisa toda. A inspiração veio de uma matéria de capa do Daily Mirror, sobre uma garota de 17 anos que saíra de casa para fugir com o namorado, e os pais diziam não entender por quê, afinal 'We gave her everything money could buy!' ou algo assim, mas foi desse jeito que materializou na letra. Todo o resto saiu da cabeça de Paul (e John nos lamentos), inclusive a profissão do namorado, que não era vendedor de carros (motor trade), mas sim, um croupier. Só que, depois se soube que o rapaz havia, sim, trabalhado no mercado de automóveis, mas Paul NÃO SABIA DISSO!!! Eram ou não eram mágicos os Beatles? 

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

IMPRIMÁTUR

Em meu projeto ‘O Universo das Canções’ LINK, que já está em 19 capítulos, eu tenho aqueles mais entusiasmados, que inflam meu ego!

Então, recebo pelo Whatsapp coisas como:

Vai ter que fazer uma biografia musical/pessoal dos Beatles juntando tudo isso para dividir o conhecimento de forma democrática através de livro.

Ou outro, que falou também de livro!

Bom dia, amigo.

Acordei pensando na versão em inglês de seus escritos sobre os Beatles e um título apropriado.

E como isso poderia ser vendável pra uma Penguin da vida.

Uma primeira idéia:

"The Beatles and their Songs: a road map to the minds and world of the boys from Liverpool".

Ao que eu adorei o subtítulo, e certamente será assim, se o livro se materializar.

Ou, quando eu mandei o capítulo sobre as 5 canções que falam para o Mundo, ele disse

Muito bom. Parabéns!

São 5 que valem por 50.

Esse é o capítulo de abertura do livro ou deve ser seu corolário?

Demonstra como os meninos de Liverpool transcenderam seu universo jovem local.

Ou, uma reação sobre dois capítulos de uma vez, o das canções bem- humoradas e o das as canções sobre gente solitária...

Mais duas aulas sensacionais. Além de aprender mais sobre os Beatles, ainda descobri o Mellotron cuja existência eu simplesmente ignorava. Achei um vídeo no YouTube em que Paul McCartney o apresenta.

O grande destaque para mim é sua análise de She's Leaving Home: antológica, como a canção. Parabéns.

Além dos que conseguem postar comentários no blog:

  • Está excelente essa série de textos sobre os Beatles. Parabéns, Homerix.
  • Estudo profundo das músicas dos Beatles.. perfeito!! Parabéns 👏
  • Homerix não importa o tema em que você as classifica as canções sempre são ótimas. Eles não estavam pensando que muitos anos após apareceria um grande fá da Banda para fazer um trabalho tão minucioso e competente sobre eles.
  • Homerix, como sempre, dando aula perfeita com "traduções" das músicas para melhor entendimento dos fãs dos Beatles.
  • Homerix: Onde vc descobre tanta informação cara????!!!! Demais !!!
  • Homero ehé impressionante sua capacidade em descrever fatos e versoes das musicas nos miínimos detalhes. Eh como vocé estivesse presente participando da criação e eu chego a me surpreender com alguns detalhes citados por vocé. Vocé parece ter sido o psicanalista do grupo todo.kkkkkkkk Parabéns!!!!
  • Insisto em dizer. Adoro esses Audio Files que são verdadeiras imersões no passado (via rápida).
  • Parabéns uma vez mais Homerix (pô, isso já está virando lugar-comum nas minhas considerações). É muita pesquisa e muita dedicação representadas, a título de exemplo, pelos nomes de instrumentos indianos utilizados nas músicas compostas por George Harrison. Mas isso é o cume do Iceberg, pois o corpo surpreende pelo nível das informações apresentadas. Ah, bem oportuna a "Pausa para Reflexão" feita por você.
  • Rapaz, esse belo trabalho está crescendo em complexidade e no final uma Tese de Doutorado já estará pronta para publicação. Cá para nós, merece um reconhecimento amplo, mas é uma pena que o nosso idioma não favorece. Adoro os links para os arquivos de áudio, pois "dão uma geral" nesta visita ao passado.
  • Sempre boa leitura e curiosidades tipo Mick Jagger fazer back vocal e a Mia Farrow e irmã Prudence na índia com eles sendo a Prudence motivação para nova musica. Tudo muito bem pesquisado e delineado.
  • Um Beatlemaníaco raíz profunda. Estou começando a imaginar o seu próximo passo a partir do momento que concluir essa etapa. Será o de gerar sub-sub classes? 🤔
  • Um grupo realmente sensacional. Excelentes compositores, cantores, multi-instrumentistas e quando não, um cara bacana cheio de boas atitudes e ideias (isso aprendi aqui no blog). Sem dúvida ao se ouvir as suas músicas, aquele ditado "Tudo tem um fim", pesa.


Vez por outra, eu os utilizo como Leitores Beta, e mando uma prévia de um texto sobre uma canção, até pra calibrar o conteúdo.Outro dia, eu fiquei preocupado, porque demorei quase 2 duas horas pra fazer um capítulo sobre a música Yellow Submarine. Eu ficara espantado porque a música não é lá essas coisas assim, aparentemente, para se escrever muito sobre ela.

Então eu enviei para aquele, e um deles a Leitores Beta, todos aprovaram, sendo que um deles, disse, apenas:

Nada sobrando. Está ótimo. 

Imprimátur!


Boiei! Mas fui procurar! Olha o que encontrei! É de admirar!!

Imprimātur é um termo latino que se refere à permissão ou autorização concedida por autoridades eclesiásticas (antigamente, também pelos censores régios) para que determinado texto seja impresso. Essa autorização deve então figurar no verso da página de rosto ou do anterrosto. [1]

A palavra corresponde a uma substantivação do latim imprimātur ('que se imprima'), 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo passivo de imprimō ('aperta sobre; imprime').

Antes do imprimātur , que é dado por um bispo[2], passa-se pelo censor da diocese, que dá o Nihil obstat ('nada contra'), e, se o autor do livro for membro de uma Ordem, o Superior, antes do censor, dá o Imprimi potest (pode ser impresso). [3]Sendo, pois, esta a sequência: Imprimi Potest. Nihil Obstat e, finalmente, o Imprimātur .


ADOREEEEEEIIII!!

E aprendi palavra nova!!

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

A comunicação é uma coisa

 Recebi a seguinte mensagem encaminhada no Whatsapp



E depois apresentava um vídeo com Sean Connery declamando In My Life, dos Beatles, com a letra traduzida em português por sobre imagens da banda!

Muito bom, mesmo!!  

..... Só que .....


Eu acho engraçada essa gente

..... 'antes de falecer, ele pediu' .....


Em primeiro lugar, claro que foi antes de falecer, né, senão, seria um pedido do além.... 


Em segundo lugar, parece que foi uma espécie de último pedido ... 

'Vem, Sean, por favor, declama pra mim, 

não posso morrer sem ouvir você declamar In My Life' 

... como se o maestro estivesse nas últimas, aguardando a extrema unção.


Não, nada disso!

Trata-se apenas de uma produção do Maestro George Martin,  de 1998 ...


Ele morreu 18 anos depois, aos 90 anos)

...  quando estava em perfeita saúde.


Aliás, quando ele morreu, teve fã de Guerra dos Tronos que chorou.... 

‘Nããão, ele não acabou os últimos livros!!’

... era o outro George Martin.


É um CD, chamado In My Life, em que Martin chamou gente diferente para cantar, tocar, declamar, anunciar músicas dos Beatles.

É uma obra fundamental na CDteca de qualquer um, e, claro, escrevi sobre ela, aqui neste link!

E note a surpreendente atuação de Jim Carey!

https://blogdohomerix.blogspot.com/2010/12/in-my-life-in-our-lives.html


domingo, 13 de setembro de 2020

Pandemia controlada?

Brasil

"...um dos países que melhor enfrentaram a pandemia..."

Já ultrapassou, PER CAPITA, o número de mortes de

França

Estados Unidos 

Itália 

Inglaterra 

que foram sendo batidos um a um.

Próximo alvo: 

Espanha!

E vai ser nesta ou na próxima semana!















Mesmo com o declínio apresentado nas últimas semanas.

















Mesmo com o declínio apresentado nas últimas semanas.

sábado, 12 de setembro de 2020

Los Bife - Até breve!!!

Escrevi este texto quando a primeira banda séria do Felipe acabou em 2014!

O Santos perdeu, o Los Bife acabou, o país está mal, o escândalo é nacional.

De meu time, deixo a análise pro meu amigo João que assistiu a todos os jogos que pôde, e tem certamente uma visão melhor...

Do Los Bife, estou realmente tristão, mas como sempre, seu show de despedida foi um bálsamo de alegria, descontração, qualidade, interpretação, humor, ironia e ... Saudade.... Que saudade vai deixar...

O espaço da Áudio Rebel estava lotado, ficamos, eu, Neusa e Renata, lá no fundo, empoleirados num degrau de 40 cm, portanto com uma visão ótima, o que possibilitou que Renata fizesse uma cobertura ótima do evento, com sua câmera.

Começaram com o hino do Los Bife, magistral parodia onde apuseram uma letra genialmente autodepreciativa (do baterista Guy, neste LINK) ao imponente hino da Rússia. Espetacular a interpretação, com várias vozes...

Abriram com as autorais com Rindo de Mim (do Felipe - no LINKuma animação feita pelo Guy) , e seguiram com Rádio Cabeça (do Felipe - LINK) e sua letra denunciatória que diz como é difícil sobreviver fazendo música boa... E veio Alegre, uma canção que estaria no segundo disco... (Ou estará?)... E veio Bata Palmas Mary (do vocalista Igor) oportunidade para chamar ao palco o ex-baixista Dudu para contribuir com seus guturais ecos aos versos, geniais!

A primeira sessão de covers abriu com uma genial lembrança. Vocês sabem, o Los Bife está interrompendo sua carreira porque o Guy vai fazer uma especialização no Canadá. Ai, lembram-se de uma antológica canção tocada no filme South Park e resolvem fazer um cover temático. E ensaiam. E trazem para o palco. Antes de começar, Felipe disse: 
Não devemos culpar o Guy pelo fim... 
Mas sim...
Blame Canada... Blame Canada....

 

Hehehe pena que pouca gente entende.


E a tristeza foi grande, e não continuei o texto... lamentavelmente... mas vou deixar registrado aqui.