Segunda incursão na caixa de Kafka, e já recuperado psicologicamente da leitura de 'O Processo', embarquei na metamorfose. E quase que embarco mesmo.
Um escriturário arrimo de família acorda de manhã transformado numa barata enorme, deitado de costas em sua cama, em princípio não consegue se virar nem levantar, e a demora para sair do quarto e seguir sua rotina diária começa a pai e mãe, e depois irmã, e até o chefe que acaba chegando por estranhar a demora do funcionário, achando que ele havia fugido após dar um desfalque no escritório, ele desconfiava.
Quando uma a uma das pessoas vai vendo o estado das pessoas, os acontecimentos vão tomado um ar de desespero, e caminham para uma conclusão arrebatadora.
Demorei a desembarcar da atmosfera, mas acho que acabei percebendo o sub-texto.
Brilhante!
Abaixo, a pequena bio do autor, que também traz um resumo do clima de seus livros.
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