Neste glorioso ano de 2022, The Beatles completam 60 anos, ou 6 Décadas de existência, de acordo com meu particular critério de que The Beatles não eram The Beatles até a chegada do último Beatle, nosso querido Ringo Starr, que ocorreu em 22 de agosto de 1962, quando os Beatles adotaram definitivamente a formação que tanto amamos! E oficialmente, mesmo, foi no dia 5 de outubro, quando veio ao mundo o primeiro single, liderado por Love Me Do, a Canção Nº 1 da carreira.
Daí, vieram outras 209 canções, sendo dezenas de obras-primas, até a Canção Nº 211, For You Blue, última do último LP lançado, em 8 de maio de 1970. Daquele total, 186 foram originais, de própria autoria.
Foram exíguos 7 anos e meio, uma produtividade inigualável. Vamos considerar aquela a Década Beatle, mesmo com um redutor de 25%. Eles terminaram, sim, mas nunca deixaram nenhuma década passar, desde então, sem algum grande feito, produto, ou efeméride. Sempre mantiveram acesa a chama!! Vou tentar resumir o que foi mais marcante em cada uma das décadas pós Beatles, facilitado pela ótima conta de chegar proporcionada pelo ano do fim da banda.
Desde já, uma ressalva: isto aqui não será um relato detalhado do que foram as carreiras solo de nossos heróis, apenas um passeio pelos seus maiores destaques. E vamos estabelecer um critério temporal, nada menos do que o oficial: desde o início dos tempos, décadas começam no Ano 1 e terminam no Ano 10! Lógico, né? Nem tanto! Lembro-me da celeuma da ‘virada do milênio’ no ano 2000, e do relacionado ‘Bug do Milênio’, que faria pifar as máquinas eletrônicas que não estivessem preparadas para colocar os anos com mais de dois dígitos.
Não, nem o 3º Milênio começou no 1º de janeiro de 2000, nem o tal ‘bug’ causou tanto estrago assim. Isto posto, quando eu me referir à década de 1980, por exemplo, discorrerei sobre o que aconteceu de importante entre 1º de janeiro de 1981 até 31 de dezembro de 1990. E assim por diante, com a honrosa exceção da primeira de todas elas sem os Beatles: a Década de 1970, para mim, começará em abril daquele ano, pois foi o mês em que os Beatles encerraram oficialmente a carreira, e vai, sim, até o TERRÍVEL dezembro de 1980!
Finalizando a longa introdução, mais uma ressalva, para explicar o título deste ensaio. Por si só, o nome do projeto é uma inverdade.
Não existem décadas SEM os Beatles!
A partir daquele outubro de 62, os Beatles SEMPRE estiveram e SEMPRE estarão presentes, em nossos ouvidos, em nosso coração, em nossa alma! O SEM refere-se à existência da banda ativamente, que terminou em 1970. E mesmo assim, como boa regra, teve uma exceção!! Contarei sobre ela oportunamente!
A cada década, dedicarei um post.
Ao final, consolidarei tudo.
A Década de 1970 – Going Solo
A Década de 1980 – 10 Anos de Luto
A Década de 1990 - Antológica
A Década de 2000 – Naked Love 090909
A Década de 2010 – A Década dos 50
A Década de 2020 – The Get Back Decade
Exatamente, Homero. Bem lembrado...Nunca ficamos realmente sem os Beatles. Estão conosco para sempre.
ResponderExcluirA ideia de falar sobre suas carreiras solo é boa...e acredito mais trabalhosa. Eu não saberia dizer muita coisa. Teria de estudar muito. Eu nem todos os discos que lançaram. Outro dia fiquei olhando quantos tenho e descobri que tenho todos de John até seu falecimento. Fica parecendo que ele foi meu favorito na carreira solo...Talvez tenha sido sim. Mas não sei dizer com certeza porque o album que, para mim, mais chegou à perfeição e que mais me tocou foi Ringo! Amei muito aquele disco exatamente porque me lembrava os Beatles, como desenhos de Klaus Voorman e até com despedida no final...Enfim, sendo algo bem trabalhado como eram os álbuns dos Beatles.