Yesterday é Beatles como você nunca viu.
Uma situação ficcional espetacular.
Imagine um mundo paralelo em que tudo (ou quase tudo) é igual ao que temos hoje, PORÉM os Beatles não aconteceram, John, Paul, George e Ringo existem, mas tomaram caminhos diferentes e tal, e de repente um fã dos Beatles acorda nesse mundo, depois de um acidente. Mais que um fã, Jack Malik é um músico, um bom músico, mas que está perdido em meio a suas composições medianas e não encontra seu lugar ao sol no 'showbis'. Quando se recobra do acidente, ele ganha um violão da eterna quase namorada, e para retribuir, canta 'Yesterday', para espanto dos interlocutores, que perguntam:
'Nossa, que lindo, você que compôs?"
Aí, começa uma série de situações espetaculares! É melhor para quem conhece profundamente a carreira dos Beatles? Sim, claro, porque você percebe muito mais coisas do que quem não conhece. Eu, por exemplo, ri de me esbaldar em dezenas de situações. Mas, decerto que será interessante mesmo para quem não conhece muito.
Emocionante, arrepiante...
Eu, e um mundo de fãs, esperávamos muito o lançamento no cinema, por conta de ótimos trailers. O filme superou as expectativas, com apenas um porém!! A MELHOR situação dos trailers, que é quando ele apresenta ao mundo a canção 'Something', não aparece no filme.... e a gente percebe que não vai aparecer porque de repente a gente ouve alguns dos versos da canção numa situação secundária, e se pergunta: "Ué, e aquela cena do Talk Show?".... e o filme vai, vai ,vai e a cena realmente não vem..
Claro que a primeira coisa que eu fiz ao sair do cinema foi investigar o motivo de tal supressão. Descobri que a tal cena do Talk Show desencadeava uma linha em que o Malik acaba se enamorando por uma outra mulher, que estava presente no programa de TV. E o diretor preferiu simplesmente eliminar essa linha integralmente, para não atrapalhar o triângulo natural entre o astro, sua namorada e o sucesso que ele estava prestes a experimentar, mas que custaria o relacionamento entre os dois. Pô, no mínimo, uma sacanagem com a atriz e com todo a envoltória dessa linha alternativa. Mas, tudo bem, o filme foi o máximo .... ou quase!!!
Naquele momento, também eu planejei a mente: "Bem, decerto que o DVD vai trazer essas 'deleted scenes' e fim alternativo, então, assim que sair, certamente estará na minha estante!!". Só que eu me esqueci disso, mas, felizmente, ontem eu fui à Livraria da Travessa para o lançamento do livro do Boechat, e LÁ ESTAVA ELE!!!
Eu ia comprar de qualquer jeito, porque merece estar em casa, mas decerto que estes dizeres abaixo fizeram-me exultar!!!
Espero que meu desejo seja atendido!!!
Ah, note ali a presença de Eddie Sheran, sim é ele mesmo, atuando como ele mesmo. Ele se apaixona pela 'nova' música de Malik e o contrata para abrir um show. A melhor cena com ele é quando Malik apresenta 'The Long and Winding Road'. Espetacular!!!
Ah, note ali a presença de Eddie Sheran, sim é ele mesmo, atuando como ele mesmo. Ele se apaixona pela 'nova' música de Malik e o contrata para abrir um show. A melhor cena com ele é quando Malik apresenta 'The Long and Winding Road'. Espetacular!!!
Homerix,
ResponderExcluirÓtimo alerta para as coisas boas. Quer ver, vou buscar.
Muito surreal essa história! Porém, interessante e inesperada! Até Lennon deu as caras lá! Também achei o final bastante "fair"...
ResponderExcluirAgora, queremos saber de vc, Homero - nas "deleted scenes" do DVD tem a cena do talk show? O que mais de interessante tem lá? Please, speak up! The suspense is killing us!
Achei muito fofo o filme e bem interessante a idéia central. Não conseguiria imaginar o mundo sem os Beatles. Abs
ResponderExcluirEu não gostei do filme. Além da falta de originalidade ( existe algo bem parecido na serie Vida em Marte embora sem falar nos Beatles) reduz os Beatles a uma simples banda musical sem nada de revolucionário. Apenas faziam excelentes musicas e nada mais que isso. O mundo mostrado sem os Beatles é legal. Até melhor porque ninguém fuma. Os grandes da musica inglesa não precisaram deles para se mostrarem ao mundo, pelo visto. POrque vemos Ed Sheeran numa boa. Eu duvido que Sheeran teria tido a mesma chance sem que os Beatles tivessem aberto a porteira para a invasão inglesa lá em 1964. Pelo filme vemos que nem mesmo as suas deslumbrantes pesonalidades foram levadas em consideração. Tanto que um rapazinho sem charme algum, apenas bonitinho e simpatico, mas sem nada de revolucionário, fez o maior sucesso cantando as músicas dos Beatles. Então era só a música mesmo que tinha valor. Sabemos bem que a verdade é outra. Os Beatles faziam sucesso até calados. E os fãs iam ver seus shows gritando tanto que ninguém ouvia as musicas. Nem eles. Então a presença deles era fundamental. O que eles representavam falava mais alto. Como bonus tivemos a maravilhosa musica também. E a continuidade deles provavelmente teve muito a ver com a alta qualidade musical. Mas não a Beatlemania em si. Eles revolucionário até na forma de dar entrevistas. Nunca ninguém tinha enfrentado jornalistas com tanta graça e humor quanto eles. O menino do filme é apagado quanto a isso. E os filmes? Eles revolucionaram o cinema, criaram a comédia non sense...Eles inventaram o video clip. Eles nos ensinaram até que meditar é melhor que tomar drogas. (Pena que poucos deram atenção a essa frase de George). Eles tentaram criar, infelizmente não conseguiram, mas tentaram, a primeira empresa socialista num mundo capitalista: a Apple. Eles nos fizeram pensar. Ele se negaram a cantar para plateias com segregação racial. Ele apoiaram todo o movimento de Paz e Amor. Ringo ainda fala em Paz e Amor até hoje. A toda hora. Eles ensinaram que o Amor é a grande arma que precisamos. Os primeiros que eu saiba a falar sobre o tema Amor Universal. E bem antes de All you need is love. Começaram em 1965....Say the word and youll be free...Say the word love!
ResponderExcluirEles libertaram as cabeças dos homens que puderam então deixar os cabelos cresceram à vontade. E isso foi muito além da moda. Isso foi libertação. Vejam a peça Cabelo. Hair.
Eles entraram de vez na contra cultura, eles abriram o caminho para a experimentação musical, e elevaram o rock à categoria de Arte. Muito mais que isso...Mas fico por aqui porque a lista é imensa. No filme Yesterday...o rapazinho parecia comum, não mudou nem o visual de ninguém. Sua força era apenas nas músicas...Querendo dizer então que os Beatles não passaram de grandes compositores, nada mais que isso. O roteirista não conhece os Beatles. Mas pode ser que a intenção tenha sido só essa mesmo. Mostrar como a musica deles é boa. Nenhuma outra intenção. Então, para mim...ficou fraco demais da conta.
Isso não significa que critique quem goste, viu, Homerix? É seu direito gostar. Há sim, algumas cenas interessantes, divertidas, não nego isso. Como entretenimento tudo bem. Eles de fato brincam com algumas situações tiradas dos Beatles. Não consigo me lembrar de nenhuma agora. Homerix podia falar sobre isso, o que há de real no roteiro. Soube de uma que não entrou e que teria sido interessante. Alguém veria Paul andando numa fazenda chamando por Vera, Chuck and Deve...Que seriam seus cachorros. rs rs rs.
Mas não gostei que eliminaram a importância dos Beatles no mundo. Sem problema porque é apenas no filme. A importância deles permanecerá para sempre.
Mesmo atrasado vou comentar. O filme é ótimo para o que se propôs. A cena da visita a alguém que seria o John escondido do mundo foi muito bem bolada. Afinal era um mundo paralelo e teria que ser algo nonsense tipo mesmo os filmes dos homenageados pelo roteirista. Uma pena que a cena da Ana foi retirada da versão final. O diretor teve suas razões ou o roteirista cometeu um engano. Excelentes os comentários do Homerix.
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