Globais novas e velhas

Tempo de séries novas novas, velhas com cara nova e programas velhos e sem graça...

Enquanto estou no blog ou no Facebook divulgando livro e disco de filhos, a Globo está sempre ligada e vejo a programação de soslaio.

'Como aproveitar o fim do mundo' parece ser bem legal! Aline Moraes está sensacional como a deslumbrada que acredita que o mundo vai acabar, e induz o namorado cético Danton Mello a resolver suas frustrações. Renata estava preocupada com o tema pois poderia incitar pessoas influenciáveis a fazerem loucuras. Mas com essa linha de aliviar traumas, a coisa está, como direi, aliviada, parece.

'Suburbia' teve um início de episódio sensacional, durante a infância de Conceição, com a família de carvoeiros, numa filmagem nervosa, a la Fernando Meirelles. Bem realista! Show! Depois, como estava entabulado em uma conversa com um possível leitor, acabei não prestando atenção no resto. Mas parece muito bom e é o inverso das normais, que tem um ou dois atores negros pra obedecer a cotas (!!). Quando a gente vê esse inverso, a gente percebe quanta gente boa está relegada por causa da cor, uma pena.

'A Grande Família' segue firme pra se tornar a mais longeva da história da TV, porque consegue tirar da vida simples de uma família do subúrbio situações renovadas. Agora com a vereança do genro sacana, abre-se um leque de possibilidades. O mecânico vivido por Evandro Mesquita está excelente. Aliás, os atores todos estão muito bem... afora o neto que arrumaram. O garoto que contracenou com ele no episódio é muito melhor.

O programa velho e sem graça, claro é 'Casseta e Planeta'. Não consegui sequer esboçar um sorriso...

Saindo das séries tem a novela nova, 'Salve Jorge', que está bem mais ou menos... E levanta quando aparece a nova música do Rei. Quando se pensava que a veia de compositor havia secado, eis que seja 'Esse cara sou eu', linda, embalando os encontros do casal central.

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