Cristo Redentor
Completou 93 anos hoje
Hora de republicar meu conto!!
O Casamento do Rio com o Mar
Fotos tirada em março de 2011
É que de vez em quando
Cristo fica com saudades do céu
e traz as nuvens pra perto de si,
e não vê por alguns momentos
o maravilhoso cenário que eu descrevo aqui,
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Está no Aurélio,
rio (s.m.): porção de água ... que deságua no mar.
.... e, em sua versão carioca, ....
mar (s.m.): porção de água ... que deságua feliz no Rio.
O Mar veio morar no Rio!
Na verdade, o Rio se casou com o Mar. Foi amor à primeira vista, ou melhor, amor à primeira lambida, das verdes línguas do mar sobre as amarelas areias do Rio. O namoro foi rapidinho: Papai-do-Céu e Mamãe-Natureza deram logo a benção. E os noivos foram logo para o altar. Sol e montanha foram os padrinhos. Uma nuvenzinha trouxe as alianças. A marcha nupcial foi bossa nova. Convidadas, as estrelas compareceram, porém ficaram escondidas além do azul do céu. Os demais mares do mundo, se tinham algo contra, calaram-se para sempre. Um senhor de pedra foi o juiz de paz. O verde, o vento e o calor foram testemunhas. A festa dura até hoje.
Quem celebrou foi o Cristo!
Cristo: estátua de pedra cercada de beleza por todos os lados.
Os filhos vieram logo. O menino do Rio, calor que provoca arrepio; a garota do Rio, num doce balanço a caminho do mar; a gente do Rio, que não gosta de dias nublados nem de sinais fechados, mas gosta de quem gosta deste céu, deste mar.
Cristo acompanhava de longe a vida do casal que consagrou. Num belo dia, cansou-se da calmaria do céu, resolveu conferir mais de perto, e disse:
“Pai, fui!”
Veio morar aqui, no Rio. Desfalcou a Santíssima Trindade e veio conviver com a Belíssima Trindade: sol, mar e montanha. O corretor caprichou no imóvel: andar alto, varandão, sol da manhã, vistão, mar e verde. O Rio dispensou fiador e cobra pouco do inquilino ilustre: apenas doses diárias de bênçãos.
Ao lá chegar, o novo morador escolheu bem a posição de seu repouso eterno! Dia e noite, alimenta-se da beleza ao seu redor. Começa o dia de frente para o sol nascente ofuscando-lhe os olhos. Desvia-os para a esquerda, vê a imensidão da zona norte, com pouco mar, mas muita vida. Vê o Maior do Mundo e lembra-se do som das grandes torcidas. Depois, o grande aeroporto, a receber viajantes ansiosos pela beleza carioca; sobre o mar da baía, a grande ponte, trazendo do lado de lá, os que vêm ganhar a vida do lado de cá. Pelo meio da manhã, observa, no centro da cidade, pujantes edifícios onde antes havia morros e verde. Entre os edifícios, a santa casa do Pai, no Rio, enorme cone de concreto e vitrais, obedecendo à imaginação do arquiteto. Depois, percebe aonde foi parar aquela terra toda dos antigos morros, no grande Aterro: em um breve momento de traição, o Rio invadiu o mar com um singelo aeroporto e uma espetacular via expressa, que embelezam a paisagem. Motivo justo, resultado perfeito, traição perdoada. Delicia-se com os planejados jardins, obra de um genial paisagista apaixonado. Além dos jardins, admira as praias da baía, gulosas mordidas do mar e suas ondas. Com o sol já a pino, encontra barcos, lanchas e iates atracados numa enseada de sonho. Ao fundo da enseada, interrompe a jornada para admirar, irrompendo do mar, duas gigantescas corcovas de pedra, a guardar a entrada da baía. Adiante, ora por alguns irmãos já em sua Eterna Morada, batizada com o nome de quem o batizou há quase 2000 anos. Após a prece, deleita-se com a beleza da princesinha do mar, larga, imponente! Mar, que em sua imensidão azul, segue banhando outras praias, mais estreitas, porém igualmente belas, que ele tenta ver, de soslaio, mas é um pouco atrapalhado por alguns edifícios. Do lado de cá dos edifícios, vislumbra, já no meio da tarde, a lagoa....
Pausa para exaltação!
lagoa (s.f.): braço de mar no coração apaixonado do Rio.
Em uma de suas viagens pelo mundo, como prova de seu amor pelo Rio, o Mar deixou aqui um braço. O Rio chamou-o de Lagoa. Escalou Vieira e Delfim para receber suas águas e designou Epitácio e Borges como seus protetores permanentes, que dela tomam conta, em um abraço eterno. Suas águas marinhas testemunham os filhos da terra caminhando, correndo, patinando, pedalando pelas vias que a abraçam, saciando a sede com doce líquido sorvido de cocos verdes cortados por insanos golpes. Por vezes, a calmaria de suas salgadas águas marinhas é levemente incomodada por simpáticas cosquinhas, fruto de pedalinhos enamorados. Todos alimentam o espírito com o inebriante visual de montanha e céu. Todos param, no final do dia, para apreciar o sol se pondo para dormir, no aconchego dos dois irmãos, ou em outro ponto do sinuoso contorno das montanhas.
Fim da exaltação!
Vem o fim da tarde e o Cristo não vê, mas ouve, cantos de louvor entoados por fiéis, na capela a seus pés, no varandão. Chega a noite, com ela a luz que o ilumina. Recomeça sua jornada visual, pela mesma zona sem mar, agora um mar de luzes. Verifica a hora pelo relógio da estação de trem. Do aeroporto e da ponte, vê as pistas iluminadas. Acompanha o trajeto do aterro, guiado pelos enormes postes de luz e pára, extasiado, nas grandes corcovas, agora um espetáculo luminoso por trás da enseada. Segue seu caminho, vê o topo do maior hotel da praia das calçadas famosas. O mar, agora, é uma imensidão negra, ao fundo. Lembra-se dos fogos de artifício que todo ano atraem milhões àquela praia, muitos deles para lançar oferendas à Rainha das Águas, deusa do mar, na esperança de um novo ano melhor. Ele perdoa o sincretismo, pois sabe que a fé tem espaço para muitas crenças. Termina seu caminho noturno com o mesmo êxtase diurno, a lagoa, agora, uma massa negra contornada pelo abraço iluminado de seus guarda-costas.
Findo o dia inteiro de contemplação, ele tem sempre a certeza de que a união que abençoou é perfeita. A convivência é pacífica, divórcio nem pensar, serão felizes para sempre, o Rio e o Mar.
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UM TOUR 360 GRAUS PELA CIDADE MARAVILHOSA!!
Caro Homero,
ResponderExcluirComo sou Carioca da Gema e apaixonado por esta Cidade Maravilhosa, principalmente pelo mar, só tenho elogios a fazer a quem escreve um texto demonstrando tanto entusiasmo por esta cidade que, apesar de seus governantes, políticos e de parte de sua população (há muitos anos, infelizmente), consegue se superar e sobreviver tão bela e simpática.
Apenas uma ressalva: Num texto tão bonito sobre o Rio você (mesmo sem ser culpado por ser paulista) escrever que carioca não gosta de FARÓIS (???!!!) fechados... Talvez esta tenha sido a "justa causa" da não seleção do trabalho!
Parabéns e abraços,
Prezado Homero,
ResponderExcluirParabéns. Conseguistes em duas folhas de papel o feito, quase impossível, de condensar uma "mirada" bastante detalhada das belezas de nossa cidade querida.
Parabéns pelo texto Homero, eu que me tornei carioca de coração me emocionei com o conto.
ResponderExcluirHomeroooo!!!!
ResponderExcluirEu AMMEEIIII!!! É lindo, é poético, é romântico é apaixonado...enfim...é a CARA DO RIO!!
Amigo Homero,
ResponderExcluirLi, gostei e dou nota 10. Sem correções. Só quem é do Rio pode entender toda a beleza da cidade que você conseguiu retratar tão bem no texto.
Eu nao conhecia esse seu lado poeta. Muito bom, nao deve nada as belas e famosas cronicas cantando o Rio publicadas por poetas cariocas de nascimento ou de coracao como Cabral de Melo Neto e outros.
ResponderExcluirHomero, lindo texto! Você conseguiu, com palavras, passar imagens que são únicas! Essa nossa cidade realmente é encantadora!
ResponderExcluirNão conhecia esta ode maravilhosa, ao Rio de Janeiro, orquestradae letrada por um dos Paulistas mais cariocas. Se o juri, que desconheço a composição, senão o melhor premio, daria uma menção megahonrosa...
ResponderExcluirNós seus seguidores fanáticos ou não devemos nos rebelar!!!!!!!!
Paulus
Homero, o romantismo do seu texto me emociona desde a primeira vez que o li, anos atrás. Eu, porção de rio (Iguaçu) que agora deságua feliz no 'mar do Rio', carioca de coração de me tornei, também contemplo feliz esse casamento abençoado!
ResponderExcluirQue texto meu irmão.Cronica, poesia, ode tudo junto, emoção,carinho,respeito e saudade, tudo misturado. Puro sangue Ventura meu mano.
ResponderExcluirA arteria literária da familia, que começou com Grotão do Itapanhaú do pai, com o Sagasseia do filho mais velho e menos criativo, com a Arma Escarlate da Renatinha e com os teus textos blogueiros com essa qualidade e com esse coração.
Você me emociona Merão
"Mano véio"
Reeditando meu comentário de 02 de Março ... a verdadeira ode à cidade maravilhosa...orquestrada pelo Paulista mais carioca que existe, e merece, repito e friso bem a MEGAMENÇÃO HONROSA ... E uma comenda de "carioca honorário" e tudo que nosso presidente ganhou, ao longo de sua carreira presidencial... você merece em dobro.
ResponderExcluirPaulus
Lindo, muito lindo este seu texto quase visual. Poético e emocionante. Parabéns! Como carioca agradeço este presente.
ResponderExcluirLindo texto. Somente quem viveu 17 anos no Rio entende bem e se emociona também.
ResponderExcluirLindo texto, Homerix.
ResponderExcluirMuito bom Homerix, você é um grande escritor.
ResponderExcluirbjs,
Terezinha Santos
Oi Homero, tudo bem?
ResponderExcluirMuito bom o seu "recado", uma pena q hoje o dia tenha sido nublado, né? Minha irmã morava em Salvador e agora está de mudança para o Rio, então estou sempre informada do tempo.
Vai morar no Recreio. logo mais.
Parabéns mais uma vez, pelos seus contos, que não aumentam nenhum ponto. Tudo é verdade, pois o Rio é demais!!! abraços
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFoi uma forma bem criativa e enigmática de falar do Cemitério São João Batista... Gostei!
ResponderExcluirAdorei, Homero!
ResponderExcluirSensível, poético. Um hino de amor ao Rio!
Parabéns!
TUDO ÉPOCA DE UTI TENTANDO O TEMPO PASSAR....
ResponderExcluirSNIF! SNIF!
PARABÉNS "POETA" MANEIRO
Você "adotou" o Rio como sua cidade...
ResponderExcluirSua narrração é poética, escrita com sentimentos profundos que passam pelas coronárias.
ResponderExcluirbjs,
Terezinha Santos
Lindo texto !!! Eu, sendo uma baiana, outra carioca adotada, assino embaixo dessa viagem pela "urbe estupenda".
ResponderExcluirDefinição de lagoa é perfeita, com seu formato em coração. E adorei o quarteto: Delfim, Vieira, Borges e Epitácio. Parecem até 4 velhos amigos bronzeados de cabelos brancos e que tomam chope na praia. risos
Esse post foi republicado hoje dia 20/jan/12? Era maior? É que alguns comentários tem datas mais antigas e mencionam faróis, cemitério e não encontrei menção no texto.
e uma correção:
Hoje é dia do padroeiro do Rio, protetor dessa cidade tão maravilhosa - São Sebastião. O aniversário mesmo é no dia 1o de março.
abs
Anne
Parabéns a você e ao Rio de Janeiro.CIDADE MARAVILHOSA CHEIA DE ENCANTOS MIL.Somos todos brasileiros adoramos nossas raízes parabéns.
ResponderExcluirSensácional....eu que acabei de chegar desta CIDADE MARAVILHOSA,pude repassar cd cantinho citado em verso e prosa.....belíssima homenagem...PARABÉNS!!!!
ResponderExcluirSENSACIONAL,HOMERO!
ResponderExcluirVocê descreveu o Rio de Janeiro COM MUITA CRIATIVIDADE !
AMEI...
Sucesso sempre.
Erica
Caro Homerix,
ResponderExcluirEspetacular o seu texto, tanto que me provocou uma imensa vontade de acordar esta manhã no Rio. Mas fica para 1o de março...
Rio de Janeiro, el agua
ResponderExcluires tu bandera,
agita tus colores,
sopla y suena el el viento,
ciudad,
náyade negra,
de claridad sin fin,
de hirviente sombra,
de piedra con espuma
es tu tejido,
el lúcido abalance
el encendido ramo
de tus ojos.
...Oh Belleza,
oh, ciudadela
de piel forforecente,
granada,
de carne azul, oh diosa,
tatuada en sucesivas
Olas de ágata negra,
de tu desnuda estatua,
de tu hamaca marina,
el azul movimiento de tus pies arenosos,
sale un aroma de jazmín mojado
por el sudor, un ácido
relente
de cafetales y de fruterías
y poco a poco bajo tu diadema,
entre la duplicada maravilla
de tus senos,
entre cúpula y cúpula
de tu naturaleza
asoma el diente de la desventura,
la cancerosa cola
de la miseria humana,
en los cerros leprosos,
el racimo inclemente
de las vidas...
Pablo Neruda
Adoro Neruda e suas "Odas elementales"...
ExcluirHá dois dias terminei uma conferência recitando o lindo "Oda al mar".
ExcluirEsqueci-me assinar. Sou Eduardo Falabella de Sousa-Aguiar
ExcluirO maior sacrificio para quem nasceu e/ou viveu a maior parte da vida nesta cidade e ficar longe do mar. Estamos, a familia toda, fora ha 5 anos e da ultima vez que estive no Rio, do quarto do hotel dava para ver uma nesguinha de mar ali no Arpoador. Era como se fosse um palco de adoracao. As vezes, ficavamos eu e minha mulher sentados no quarto do hotel so olhando/admirando a nesguinha de mar. Do restaurante do hotel tinhamos uma vista melhor da praia de copacabana, o que tambem fazia com que o cafe da manha fosse mais longo do que o normal. Olhar a praia, o mar as montanhas, era extasiante, quase que 'dando um barato'.
ResponderExcluirFico feliz por este reconhecimento da natureza da minha cidade, mas o que estamos fazendo com ela e por ela? as favelas cada vez se espalhando e se estabelecendo mais e mais, a sujeira nas ruas que nem uma Super COMLURB pode dar conta, o transito de carros que deveriamos chamar de outra coisa porque por mais das vezes ficamos eh parado e nao em transito.
Abs
Carlos Moreira
Homero, o teu texto é simplesmente sensacional. O Rio merece e agradece.
ResponderExcluirEsqueci de assinar. Armando.
ResponderExcluirHomerix... carioca que sou!!! o que é um estado de espírito.Exalta-me e orgulho-me de ver nas suas palavras , o que, seguramente não saberia dizer!!!
ResponderExcluirSalmo 19: 1-4 diz assim: Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras até os confins do mundo bjkas Flavia Leal
ResponderExcluirAo desaguar no mar, o Rio absorve o sal necessário à relação.
ResponderExcluirBela poesia em prosa, amigo Homerix. Por falar em prosa, soube estes dias que a J.K. Rowling (que criou o Harry Potter à imagem do Hugo Escarlate...) escreveu o primeiro livro da saga na cidade do Porto, onde morava. Pois, pois, aqui na "terrinha"...
ResponderExcluirRelendo Pablo Neruda....
ResponderExcluirPaulus
Ainda não tinha lido. Uma verdadeira beleza! Isto não é um conto??? É, no mínimo um canto, de louvor, de "fazer a louvação do que deve ser louvado"... Parabéns!
ResponderExcluirParabéns Homero, um espetáculo de texto.
ResponderExcluirRealmente um poema em forma de prosa.
Transmite toda a emoção de quem vê, vive e sente o Rio, seja carioca ou não. Basta ler todos os comentários para ver o quanto de emoção o seu texto provoca.
Abraço
João Clark
Boa tarde Homero. Parabéns pelo seu excelente trabalho. Obrigado por ajudar na divulgação do Rio.
ResponderExcluirUauuu, o nosso Rio mericia uma homenagem assim. Que texto lindo. Parabéns à você, parabéns à nossa cidade
ResponderExcluirQuem não se sentiria lisonjeado com tamanho lirismo dirigido à sua cidade natal, mesmo tanto tempo longe dela. Obrigado por esse registro e parabéns por seu domínio nesta arte de bem escrever.
ResponderExcluirSou um apaixonado pelo Rio e procuro aproveitar ao máximo suas atrações. Seu Texto está belíssimo e reflete linda e poeticamente a beleza da nossa cidade.
ResponderExcluirAbs, Aziz Warrak
lindo Rio de Janeiro! fale mau mais fale do Rio
ResponderExcluirParabéns pelo texto e as magníficas fotos
ResponderExcluirAmo meu Rio de Janeiro a ponto de ficar p… com quem mete o pau e não é daqui. Reconheço todos os problemas que não são culpas da cidade, mas sim dos governantes. Somente nós, cariocas, que entendemos o que é ficar à noite inteira em pé, num bar pé sujo, tomando chopp, que temos o privilégio de contemplar um por do sol maravilhoso de vários lugares, que sabemos da importância da mureta da urca para comermos pastel com cerveja, é que temos o direito de criticar a cidade.
ResponderExcluirLindo texto Homero
Fantástico, Homerix!!! Um paulista dando dicas para outro paulista a ver com outros olhos e ângulos a Cidade Maravilhosa! Muito obrigado, Meu Mestre!!!
ResponderExcluirLúcio Tokutake
Uma criativa, poética e muito original descrição das belezas do Rio. Adoro essa cidade!
ResponderExcluirGrande Homero!!!
ResponderExcluirO seu magnífico texto muito me emocionou. Justa, bela e fantástica homenagem à nossa linda cidade.
Produto de uma artéria literária de primeira.
Parabéns!!!
Armando
Maravilha de texto atemporal.abrs.Gerson Braune
ResponderExcluirMaravilha de texto atemporal.sbrs.Gerson Braune
ResponderExcluirDon Homerix
ResponderExcluirCom certeza Tom & Vinícius já transformaram essa pérola de texto numa Opera Musical. Temos que dar um jeito
MARIOCA de consegui-lo. 😉👏🏼👏🏼👏🏼
A beleza do lugar deixou nosso Homero mais inspirado do que nunca. Exaltante! É compreensível, visto que se trata de realmente algo deslumbrante. Visto do alto também. Tive a sorte de ver numa tarde de 1970, vindo do Rio para Belo Horizonte de avião.
ResponderExcluirParabéns meu querido amigo Homero
ResponderExcluirPor essa grande exaltação ao Cristo
Aplaudo seu texto tão justo e vero
Para quem me bendiz desde que existo
Seu texto tampouco é só mais um mero
Escrito em que apenas há outro misto
De belas imagens. É um sincero
Testemunho de um paulista benquisto!
Como carioca meu obrigado
Pelo rico presente a nós enviado.
Certo estou que quando você se for
Diante de argumentos tão expertos
Irá lhe receber o Salvador
Com os seus eternos braços abertos
Sou Eduardo Falabella.
ResponderExcluirQue lindas palavras a homenagear o Rio e ao Cristo !!!
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