-

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Gran Torino


À guisa de curiosidade, pergunto: 
Você costuma ir ao cinema? 
Caso positivo, você vai ao cinema tanto quanto gostaria? 

Eu mesmo, responderia Sim e Não. 

Por variados motivos não assisto a todos os filmes a que gostaria de assistir.

Vejo por exemplo 2009: não consegui assistir a Gran Torino, muito elogiado, recomendado especialmente por dois amigos, minhas referências cinéfilas. 

Afinal, era Clint Eastwood, um ator canastrão que se mostrou um diretor campeão, que só fez filme bom desde que assumiu a simpática cadeira de pano, e que tinha em Gran Torino, seu maior sucesso de bilheteria, incluindo sua fase de intérprete, com Dirty Harry e outros menos cotados. 

Afinal não, mas acabei consertando a coisa com a aquisição do DVD, ao qual assisti no domingo passado.

Quer um resumo paradoxal do filme? 

Então vai uma pergunta: 
Como pode um filme com atuações tão fracas ser tão bom?
E nas atuações fracas eu incluo o próprio Diretor-Ator. De vez em quando, ele também se lembra da carreira que lhe deu fama e dirige-se a si mesmo. 

Ele faz um veterano de guerra, recém-viúvo, que mora numa comunidade da pesada, vizinho de imigrantes asiáticos que, em princípio, não suporta, mas com a qual acaba se afeiçoando, e defendendo, quando percebe que eles são uma minoria que sofre com o preconceito. Gran Torino é o modelo do carro dele, com décadas de vida, que ele mantém com todo carinho.

Tem um final inesperado.

Sem dúvida, mereceu o sucesso que teve...
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário