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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Ben-Hur uma história nos tempos de Cristo

Acho que dos últimos 30 livros que eu li, mais de 80% foram indicações de minha filha. 

Ela não falhou em nenhuma.

Pena que não parei para fazer resenha, devido  à minha dedicação à divulgação da obra dos Beatles.

Qualquer hora eu faço, ao menos, uma lista dos livros.

O último, entretanto nem bem comecei a ler, e já senti a necessidade de falar sobre ele. 

Trata-se de Ben-Hur. 

O filme de mesmo nome está na minha lista de filmes Top 20 de minha vida, um clássico com Charlton Heston. Os demais, neste post, com todas as ressalvas cabíveis.

Quando vimos a versão mais nova do filme, há uns bons 5 anos, e não gostamos, sentimos a necessidade de ler o original, para ver quem estava certo!!!

Finalmente, Renata investiu, e teve retorno. Ela leu e achou ótimo, e parabenizou os roteiristas do clássico original, de 1959, vencedor do Oscar de Melhor Filme. Eles escolheram as melhores opções para retratar no filme. 

Hoje, comecei a lê-lo!

Um viajante em seu camelo, nas montanhas e desertos de Oman, segue resoluto rumo ao leste sem olhar a nada que não fosse seu objetivo. Era um dezembro do ano romano de 747. Ignorante que sou do calendário romano, aquele ano nada me disse, mas o mês...  (hummmm...), arrepiei-me um pouco ...

Num belo momento, ele pára, desce, alimenta primeiro seu companheiro de jornada, então monta uma tenda, e nela monta uma 'mesa', digo, estende uma toalha no chão, dispõe os alimentos que trouxe, e arma três assentos ....(hummmm...), arrepiei-me de novo....

Um não determinado tempo depois, posta-se e avista no horizonte, vindo do leste, a chegada de mais um viajante em seu camelo, que chega, saúdam-se, abraçam-se, e postam-se olhando para o norte, aguardando a chegada de um terceiro viajante, que não tardou a aparecer no horizonte.

O primeiro os conduz, como anfitrião daquela situação, pois fora o primeiro a chegar, apesar de não ser sua casa, posta os convidados em seus dois assentos, lava-lhes as mãos e os pés, como é costume em sua terra antes de refeições, lava ele mesmo suas mãos, oferece os alimentos ao consumo e começa a se apresentar: "Podem me chamar de Gaspar" e arrepiei-me todinho!

BINGO!!!

O que eu suspeitei ao ver dezembro e quase confirmei ao ver que eram três, confirmou-se quando ouvi o nome do primeiro. Ali estavam Gaspar, Melchior e Balthazar, os 3 Reis Magos...
... que não eram nem magos, muito menos reis, e há quem diga que nem eram três.... mas seguirei nesse quantitativo que é pordemais adotado e é o que este início de livro apontava..
E eu estava emocionado... o texto já me conduzia à emoção... muito bem escrito ... e seria a primeira vez que eu iria ler algo sobre eles, ao menos na versão de Lew Wallace, militar e diplomata americano no Século XIX, que escreveu o livro após estudar as escrituras, em busca de sua verdade religiosa, após participar de várias guerras e servir como embaixador na Turquia, decerto a proximidade deste último posto à chamada Terra Santa deve ter influenciado em muito sua escrita!

Presépio talhado em madeira
E a emoção seguiu quando cada um se apresentou... eles não eram Reis, mas eram Nobres, Ricos ... não eram Magos mas eram Sacerdotes, Sábios.... Gaspar na Grécia, Melchior na Índia, Balthazar no Egito, ... este trazendo a África, o anterior, a Ásia e o primeiro, a Europa ... para onde cada um dos 3 filhos de Noé, sobreviventes do Dilúvio, havia migrado, milênios antes, para repovoar os confins da Terra. 

Os três contaram histórias parecidas ... que renunciaram ao que tinham ... renegaram suas religiões de múltiplos deuses ... atendendo ao sinal de uma estrela pairando sobre suas cabeças ... e à voz maior de um só Deus para todos ... convidados, meio que representando toda a população mundial, para testemunhar a Sua chegada na Pessoa de seu filho ... cada um falando uma língua diferente, mas entendendo-se mutuamente, pelo tradutor universal, a língua do AMOR!

Pausa para emoção...

E parei para escrever isso tudo aqui. Nas páginas seguintes, imagino que emocionar-me-ei ainda mais com a chegada dos 'reis' à manjedoura. Ao longo do livro, sei que saberei melhor da história do personagem central do livro, traído por um amigo, caluniado, degredado, escravizado, e que volta por cima, mas especialmente estou esperando por aqueles momentos em que a história dele se cruza com a do filho do Homem!

Eu não sabia do subtítulo do livro.

Agora sei que vou aprender mais com essa 'História nos tempos de Cristo'.

Grandes momentos, com certeza!

10 comentários:

  1. A sua resenha já despertou a minha curiosidade.Mais um para a minha lista e com uma excelente recomendação.

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  2. Vi o filme que era longo e parava no meio para alguns minutos de descanso da plateia. Adorei do começo ao fim. Na época me impressionou a cena em que Moisés levanta o cajado e promove a abertura do Mar Vermelho. Cena espetacular. Os atores eram astros de 1a.grandeza de Hollywood. O livro deve ser ótimo.

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  3. Também a corrida de bigas cada uma com 4 cavalos. Lindo!!!

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  4. Me desculpem os leitores do blog mas eu confundi 2 filmes do mesmo ator de quem fui muito fã. BEN-HUR e Os dez Mandamentos citei cenas misturando e Homerix me alertou muito corretamente. Quanto à corrida do filme Ben-hur eram quadrigas pois puxadas por 4 cavalos cada uma. A filha do Homerix nos permitiu citar corretamente agora. Obrigado.

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  5. Em inglês The Wise Kings. Sábios. Não eram magos.
    Na casa do meu tio João,. no quintalão...apareceu uma biga. rs rs rs. Eu não sei o que era aquilo. Nem como foi parar lá. Sei que existia. Azul. E a gente brincava ali de tudo. Palco para cantar, para dançar...e brincar de corrida de bigas que aprendemos vendo Ben Hur.

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  6. Vi o filme em pequena. Nesse intervalo minha mãe serviu um lanche levado de casa( nesse ou no *Dez mandamentos*?. Não tínhamos esse conforto atual,( só balinhas, amendoim, com seu barulho característico e chocolate) muito menos dindin.... Mas esse resumo me fez voltar no tempo, lembrando das coisas boas e atiçando a curiosidade de ler o livro. Grata Homerix.

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  7. Que maravilha!

    E que encontro a simbolizar os que buscam, a estrela a guiar e o amor a sempre unir...

    Não sabia do livro
    Deve ser excelente!

    Tudo de bom sobre o Maior de Todos comove-nos até a alma...

    Escreva mais sobre o livro quando puder para compartilhar tanta luz!

    Gratidão demais!!!! 🌟

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  8. Sempre boas informacoes e indicações.abrs.Gerson Braune

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  9. Apenas uma observação, Deus não tinha descoberto o Brasil, ainda, pois só havia um representante de cada continente, Africa, Ásia e Europa. Em tempo, também a Oceania ficou de fora. Nem todos somos filhos de Deus? Yuval Harari teria razão sobre tudo ser fruto da imaginação do homem. O homem fez Deus à sua imagem e semelhança? Detalhe, vi o filme várias vezes, desde “moleque “, assim como Os Dez Mandamentos, Rei dos Reis e “Quo Vadis?” (Onde vais Senhor(Domine)?)(pergunta feita por São Pedro). Sim sou católico. Por isso que acredito que não deve haver muitas explicações sobre quem eram os magos, Reis, sábios, ou não, e sim sobre o que trouxeram de presente ao Menino Jesus: ouro, incenso e mirra. Mas vou ler o livro, deve ser interessante. Desculpe a soberba de considerar o Brasil um continente. Era só pra provocar os argentinos. Felicidades!

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  10. Homerix!

    Maravilha! Essa postagem é positivamente aliciante, sobretudo pelo caráter emocionante. O livro já está na minha lista de prioridades de leitura em 2023.

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