OSCAR 2022
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Antes da cerimônia
Posicionei meu distanciamento, em alguns grupos.
Essa pandemia me fez perder o pique do cinema…
Costumava ver muitos dos filmes candidatos e fazer minhas resenhas.
A melhor cobertura de todas foi justamente a de 2020, logo antes da pandemia.
Asssisti a todos os candidatos e fiz resenhas para 13 filmes!
Fiquei orgulhoso…
Quem tiver curiosidade, deixo aqui…. O post dá acesso a todas elas!
https://blogdohomerix.blogspot.com/2020/01/ifoidadalargadaparuoscardoismilivinte.html
O de 2021 foi um fracasso
Neste ano, vi apenas dois filmes:
Não Olhe Para Cima e King Richard
O primeiro, uma sátira política sobre fake news, o último, baseado em fatos reais.
O Oscar Homerix vai para este último.
Sensacional a história do pai das tenistas Venus e Serena Wiliams, a obsessão dele pela carreira delas, as lutas sontra o preconceito. E Will Smith está perfeito. Como não vi mais nenhum candidato a Melhor Ator, o Oscar Homerix vai também para ele!!
E premia uma ótima carreira…. Já concorreu duas vezes, uma na pele de Muhammad Ali e outra no Em Busca da Felicidade. Merecia nas duas.
Durante a cerimônia
Um momento me arrepiou sobremaneira.
E anunciei em algumas redes…
O Oscar celebrou os 60 anos de 007!!
Criaram uma sensacional montagem de cenas dos 25 filmes e, digam-me, qual música escolheram para fundo?
Live And Let Die, de Paul McCartney, tema do primeiro filme de Roger Moore, de 1973!!
Neste LINK, a sensacional homenagem!
Um grande dia para mim, fã visceral dos fenômenos Bond e Beatles, que vieram ao mundo exatamente no mesmo dia: 5 de outubro de 1962.
Claro que escrevi sobre essa coincidência cósmica!
https://blogdohomerix.blogspot.com/2010/12/5-de-outubro-de-1962-que-dia-1998.html
E a canção do Bond 25, Sem Tempo Para Morrer, último de Daniel Craig, ainda levou o Oscar! É o que chamo de cereja do bolo!
E, claro, veio aquele momento em que não entendemos...
- uma piada de Chris Rock,
- e vemos Will Smith sorrindo,
- mas notando o semblante sério de sua esposa,
- próxima cena é o candidato ao Oscar de Melhor Ator caminhando para um sorridente Chris Rock
- e desferindo-lhe tremendo tabefe,
- e etornando ao assento,
- enquanto Chris Rock mostra seu espanto,
- e observamos um Will Smith não microfonado mandando o apresentador tirar o nome de sua esposa da p---- da boca dele, duas vezes.
Uau, estupefação mundial! Um bilhão de pessoas viram a agressão, boa parte delas ficou pensando que se tratava de encenação, só que não, acho que não...
- Chris Rock é um inconsequente ao fazer piada sobre a doença da mulher? É!
- Ele sabia da doença? Não sei!
- Will Smith devia fazer algo? Sim!
- Dando um tabefe? Não!
- Enfim, alguma forma diferente? Decerto….
Depois da Cerimônia
Listei os seguintes highlights.
- As presenças de Francis Ford Coppola, Robert De Niro e Al Pacino, respectivamente, o Diretor de o Poderoso Chefão, o ator que fez Don Corleone jovem, em O Poderoso Chefão II, e o ator que fez o filho de Don Corleone, e o próprio chefão nos outros dois filmes da Trilogia. O melhor filme de todos os tempos completou 50 anos!
- As presenças de Samuel L Jackson, Uma Thurman e John Travolta celebrando aniversário de Pulp Fiction, para apresentar o Oscar de Melhor Ator
- Lisa Minelli velhinha, com Lady Gaga, celebrando os 50 anos de Cabaret
- Os 60 anos de James Bond, com ótimo clipe e acompanhado da canção de Paul McCartney, Live And Let Die, como já falei ali em cima
- A vitória de Billie Eilish cantando a canção tema de James Bond.
- Gostei de ver Anthony Hopkins finalmente recebendo os aplausos pelo Oscar que ganhou no ano passado mas não foi à cerimônia por conta da pandemia!
- Fiquei feliz que o único filme que eu vi, proporcionou ver o desempenho do ganhador do prêmio de melhor ator.
- Achei tremendo mau gosto colocarem um coral animado, para acompanhar a seção In Memorian, com as homenagens aos que se foram no ano passado.
- Gostei muito também do discurso de Kevin Costner para apresentar os candidatos a melhor diretor. Pena que a diretora vencedora não fez jus ao tremendo discurso, dando uma gozada na dramaticidade dele
- O discurso de aceitação de Will Smith foi muito bom. Pediu as devidas desculpas (não a Chris Rock) à Academia, a seus colegas, e à Família Williams, que retratou em seu filme (era filme dele mesmo, ele era o produtor). Associou muito bem a imagem de protetor da família do personagem à sua própria condição para justificar um pouco sua atitude. Com lágrimas nos olhos!
- Mesmo sem ter visto o filme ganhador do Oscar (Coda, ainda verei), adorei o prêmio ao ator surdo, com direito a discurso traduzido imediatamente ,e foi incrível como o tradutor consegui saber os nomes das pessoas. E também gostei do que fizeram quando foram receber o Oscar Principal, com dois tradutores, um para traduzir para câmera e outro para traduzir para a comitiva que estava lá.
- Não percebi quem ganhou o Oscar popular.
Pode até ter sido bem fraquinho, mas foi muuuuito superior ao do ano passado.
Boas observações. Will Smith vai ser mais lembrado pelo tabefe que pela estatueta, merecida, não vou dizer que o tabefe foi merecido,mas acho que o tal comediante não respeitou e invadiu um espaço sensível da família... pena, tira o brilho do prêmio recebido
ResponderExcluirSempre perfeito em suas considerações. Não pude assisti ao espetáculo, mas lendo seus comentários fiquei informada de quase tudo que ocorreu no Oscar 2022. Parabéns, Homero.
ResponderExcluirCaro Homerix.
ResponderExcluirExcelente resenha. Fazia muito tempo q não assistia um Oscar tão glamuroso. Suas observações sobre o evento estão perfeitas e além das estreladas presenças de excepcionais atores e atrizes gostei muito dos discursos e o do ator Kevin Costner foi sensacional. O tapa do Will Smith marcou negativamente o evento, como tb a piada fora de contexto do Chris Rock. Violência nunca é uma resposta correta. Sou a favor de uma punição aos dois pela academia mesmo q seja uma advertência.
A presença da filha de Judy Garland, Liza Minelli foi na minha opinião o momento mais emocionante da noite.
Parabéns sempre pelas muito bem elaboradas postagem. O amigo é 10.
Queiroga
Postagens
ResponderExcluirE com isso fiquei sabendo da presença de John Travolta. Vou buscar essa parte no youtube.
ResponderExcluirMeus sentimentos quando à reação de Will Smith são como as suas. Sim, deveria ter feito alguma coisa. De forma elegante. Não com tabefe muito menos com palavrões. Como teria sido bonito ele dizendo algo sobre a condição de sua esposa ali no agradecimento ao Oscar. Enfim, como costumam dizer, "ninguém faz nada certo em hora errada".
Claro que gostei da escolha de Live and Let Die para a homenagem a James Bond.
O filme com Will Smith que mais gostei até hoje é um meio desconhecido. Pode até fazer parte da minha série "Filmes que só eu vi e gostei"... Se chama 8 Graus de Separação.
Corrigindo o nome do filme. São apenas seis graus. Não são oito graus. Durante muito tempo brinquei com isso. Quais seriam meus seis graus de separação do papa? dos Beatles? do Alain Delon? Eu sempre encontrava. Agora com redes sociais a brincadeira nem faz mais sentido. Pelo menos os mais famosos tem conta em algum lugar...Ficamos "amigos" deles facilmente.
ResponderExcluirObrigada Homero! Muito bom ler seus comentários e os de seus seguidores.
ResponderExcluirComo não assisti a premiação, a sua resenha satisfez minha curiosidade sobre o tema. Com uma vantagem construtiva, você conseguiu agregar valor histórico e moral sobre os acontecimentos, além das avaliações sobre os eventos. Acabei vendo o Oscar por um olhar iluminado e criativo. Parabéns Homero. Laury
ResponderExcluirNão assisti ao Oscar, mas seus comentários me ajudaram a ter algum conhecimento. Só vi no jornal nacional a repercussão do tapa. Não dá pra julgar a atitude do ator, acredito que tenha chegado ao seu limite de compreensão para ter esse momento. Gostei da sua resenha!
ResponderExcluirEmilia Watanabe
Também não assisti ao Oscar, mas a sua resenha preencheu esse poro. O roteiro conturbado do show, chamou a atenção de muita gente que há tempos não acompanhava a entrega dos Oscars. Talvez por isso muita gente ache que houve combinação. A homenagem aos 60 anos do 007 com trilha sonora de Paul McCartney foi nostálgica. Parabéns para a resenha e para o blog em geral! O seu blog, assim como o petróleo, preenche os espaços vazios de nossa desinformação.
ResponderExcluirMais uma vez, ótima resenha Homerix !!! Muito bem escrito e resumido. Justica ao Poderoso Chefao, realmente um ícone! Quanto à canção de Paul ser de 1972 ou 73, peanuts....kkkkkk relaxa! Sds, A 2
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