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domingo, 9 de agosto de 2020

Poemas de Aniversário

Há uns meses, para substituir a saudação a cada um dos aniversariantes de meu grupo de colegas de turma da Petrobras, resolvi fazer um poema mensal para todos os celebrados daquele mês!

Este foi o último...

AGOSTO


Assim com tanto aniversariante,
Uma estrofe só não ia dar certo.
Resolvi usar as terças de Dante,

Em decassílabos com fim incerto.
Agosto é só serpentina e confete
No nosso grupo ínclito e esperto.

Começando com dois no dia sete,
É parabéns pra Régis e Parada.
E nem bem dispensamos a claquete

Aparecem, como quem não quer nada
Nobres Wellington e Guadagnin.
E passando mais seis dias na estrada,

A Luiz Flávio, brindamos com Tin-Tin.
Dia 18, atropelando os fatos,
Para mais três, tocamos o clarin:

É Ricardo César e Henrique Mattos
E o Rubens que não sei pronunciar.
E vem Amigo com espalhafato,

Lá no dia 23 a celebrar.
Mais cinco dias, Levi segue a sina,
De bem celebrar e comemorar.

Finalmente, quando agosto termina,
Quem canta Pique Pique Rá-Tim-Bum,
São os amigos Herbert e Gravina.
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E antes...
JULHO
Já metade sucedeu,
Mas eu nem vim à tribuna.
Hoje, Teidi e Tadeu,
No começo, foi Pavuna.
Willy segue o jubileu,
Reinaldo fecha a coluna.
Sem contudos ou poréns,
A todos dou Parabéns!!!
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E antes...
JUNHO



E lá se foi o Maio recordista
De Parabéns no CEP-81,
E terminou com mais uma conquista,

Pois Lúcia só teve um breve jejum,
Após 34 anos de lida,
Na empresa de nós todos comum.

Aqui vai mais um Parabéns, querida!
E junho arrebentou logo de cara,
Nosso Egídio celebrou na partida!

Inaugurou a nossa alegre seara
E em breve será a vez de Alberto
Que em paz, muito celebrará, tomara!

Dia 8, tem Odair, que oferto
Parabéns antecipados e.... Vixe,
Até fiquei assaz boquiaberto,

A seguir, junta Pollilo e Konichi!
No terceiro decanato tem João.
Que a alegria a todos eles espiche! 

Que a todos emocione o coração!
Dos viventes, falei, mas continuo,
Porque me foi grande a emoção,

E de homenagear, eu não acuo, 
Ao perceber na lista do Excel
O nome do bom amigo Kazuo,

Que com sorte, talvez já lá no céu,
Pelas palavras que a filha ofertou,
Viu em maio chegar-lhe um troféu,

Pois a indústria assim o consagrou!
E, retornando a meu confinamento,
Sem mais pra o momento, já me vou!

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E antes...
MAIO



Resolvi enfrentar o desafio!
Impensável viver co’o desacato!
E encarei o demônio com brio,

Difícil, sabe, rimar num só ato,
Márcio, Celso, Maurício, Manoel.
Inda juntar Marco Paulo e Busato

E necessário é tirar o chapéu
Pra nossas meninas Rosane e Lúcia.
Representantes de nossa babel

Que souberam levar com argúcia
Suas vidas, sonhos, planos, fardos
Com calma, no detalhe, na minúcia

Em momentos brancos, pretos e pardos.
Toda essa lenga lenga pois esqueci
O Gabbay, o De Tarso e dois Ricardos.... 

Ufa, descasquei esse abacaxi!
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Mas isso tudo começara lá atrás, em 2011, quando saudei com um poema nossos 30 anos de casa (ver foto no final), e o vim atualizando até este último de junho passado, asaudar o Dia do Engenheiro

DIA DO ENGENHEIRO - 29 de Junho



Era um clima hospitaleiro!
Era um sonho comum!
Era 5 de fevereiro!
Era 1981!

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Dia de Santos queridos,
O 29 de junho
Lembra um de poucos sabido.
E por ele aqui me empunho

Todo mundo já sabia
Que água pesa mais que óleo;
Quase ninguém, que era o dia
Do Engenheiro de Petróleo!
___________

Já são 39 anos,
Trago a imagem comigo:
Muita ilusão, muitos planos,
Cada um trazia consigo.

Éramos mais de duzentos,
Com cabelo e sem barriga,
Movidos aos quentes ventos
Da capital mais antiga.

Era gente de todo lado
Formando um grupo complexo.
Por vezes equilibrado,
Com exceção do tema sexo...

Nossa conta era a seguinte,
A engenharia tinha esse hino:
Relação de 1 pra 20!
Pouca caixa e muito pino!

O dia era ensolarado.
Marazul ou Praiamar.
Pondo as exceções de lado,
Viemos para ficar.

Chegamos humildes, quietos
Pra aprender um novo mundo,
Nova língua, um dialeto,
Conhecimento profundo.

Morreu no primeiro dia
Um mito que engana o mundo:
Que o petróleo então dormia,
Em lagos bem lá no fundo.

Geologia para engenheiros ...
Difícil aprender a lição.
Pois nos deixava cabreiros
Com tanta imaginação.

A gente nem entendia direito,
E pior, vinha o Girão!
E se ria do seu jeito,
Falar Rausgama, Neutrão.

Pra ensinar Processamento,
Zé Alves, falar ‘sólene'.
E tinha que estar atento
Pra entender a UPGN.

Senão o Otto, era o Lima.
Tentando nos convencer
"Perfurar está por cima:
Cê num vai se arrepender!"

A turma foi dividida:
Uns pra lá, outros pra cá,
Uma decisão pra vida,
Quase sem poder voltar.

Cada um teve um destino
No curso e na profissão.
Sul, Sudeste ou Nordestino,
Na Técnica ou Gestão.

Provimos o crescimento
De uma empresa sem igual,
Que valia monumento,
Mesmo antes do Pré-Sal.

Pena que uns sem-vergonha
Quase acabaram com tudo...
A situação é medonha,
Mas petroleiro é cascudo!

Aos engenheiros ou ex,
Muita luz em seu caminho.
Sigam com jeito cortês
Neste mundo em desalinho.

Repito desejo expresso
Para o futuro que virá!!
Sorte, Saúde, Sucesso,
E Sossego e .... SARAVÁ!
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P.S: Para quem não é da turma, ou do ramo
Caixa e Pino: Apelidos das roscas de tubos, a primeira interna que recebe o tubo de trás, e a segunda externa que penetra o tubo seguinte, daí, a associação
Marazul e Praiamar: nomes dos hotéis da orla de Salvador que receberam a maior parte dos 200 novos petroleiros
Girão: professor da matéria Perfilagem de Poços
Raosgama: como o Girão chamava o perfil Raios Gama
Neutrão: como o Girão chamava o perfil Nêutron
Zé Alves: professor baiano, de Processamento de Fluidos
UPGN: Unidade de Processamento de Gasolina Natural
Otto e Lima: professores da matéria Perfuração de Poço

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