Na proximidade de ver AVATAR 2,
hora de lembrar minha resenha de AVATAR 1!
Láááá de 2010...
Os números da sequência subiram à estratosfera...
As tecnologias, dizem, estão mais estonteantes...
Será que a emoção será a mesma que me arrebatou?
Estou receoso...
Será que vai me manter atento durante 190 minutos?
_____________________________________
AVATAR  - A minha relação com esse filme começou com uma absoluta  má vontade. Pelo trailer que vi, considerei já ter passado da idade de apreciar  animações em computação gráfica, com temas épicos, batalhas mirabolantes, enfim,  havia decidido não ver. 
Aí vem o Felipe e pergunta: 
Qual foi o filme de James  Cameron que você não gostou? 
Aí comecei: ‘Rambo II’, ‘Aliens – O Resgate’, ‘True  Lies’, ‘Exterminador do Futuro 1 e 2’, e, claro, ‘Titanic’. 
Bom retrospecto, é  verdade! Mas achei pouco. E daí que o cara gastou 500.000.000  de dólares na  produção (coloquei todos os zeros de propósito), que a tecnologia usada é  inovadora, que o 3D é perfeito, que o projeto durou 10 anos para ser concluído,  e daí, quero que ele se exploda.  
Aí, a Renata foi ver, e disse que o filme era  isso, aquilo, e ficava de mal comigo se eu não fosse. Felipe foi ver e  confirmou. Perguntei se a mãe ia gostar, e os dois foram positivamente unânimes. 
Enfim, acabei indo! Comprei ingressos na sexta para ir no sábado (porque a coisa  está assim, não chegue em cima da hora pra comprar). A sessão começa bem com  todos os trailers já necessitando que colocássemos os óculos especiais, muito  bons, especialmente ‘Alice No País das Maravilhas’, dirigido pelo sempre  inovador Tim Burton, em mais uma parceria com o magnífico Johnny Depp, como o  Chapeleiro Maluco, e ‘Toy Story 3’, não um trailer, mas um divertidíssimo  teaser. 
E, finalmente, começou AVATAR. 
Resumo da história: com uma hora de filme  (ele tem 2:40 hs), fiz questão de mandar um torpedo pra Renata e Felipe:  AVATÁXIMO!!! 
Agradecimento, ao vivo, por terem me obrigado a ir!  Im-per-dí-vel! Dá para se enxergar cada um dos quinhentos milhões de dólares  gastos. A presença de Sigourney Weaver dá um certo peso ao elenco, o 3D é  realmente perfeito, mas o que encanta realmente é o universo criado por James  Cameron, que assina também o roteiro. No planeta Pandora, uma civilização  (humanóides, porém gigantes, de 3 metros de altura), que vive em total harmonia  com sua natureza, e em briga com colonizadores humanos em busca de recursos  naturais.  
Os Na’Vi são muito interessantes, corpos esguios, ágeis e resistentes,  e a tecnologia faz com que seus movimentos na tela sejam precisos, leves, as  orelhas pontudas são uma gracinha, denotando as reações, de alerta, alegria e  tristeza (especialidade de nossos cachorros). 
James Cameron se deu ao luxo de  desenvolver uma língua própria para a sua civilização, o que dá enorme  autenticidade à coisa. Grande decisão. 
Muito, mas muito legal mesmo, é a conexão  entre alguns humanos e seus Avatares Na’Vi, que é o cerne da teoria de Cameron.  Quando um humano dorme, seu correspondente (sua outra persona, seu avatar)  acorda, e vice-versa, o que gera uma série de situações interessantíssimas. 
E os  animais de Pandora são absolutamente encantadores (e também assustadores,  claro), assim como a comunicação do povo com seus ancestrais, suas origens, suas  divindades. 
Teve aplauso no final. 
Olha, simplesmente Nota 10 !!!