terça-feira, 24 de março de 2020

Sully teve que provar que fez milagre

Quando ainda o Corona Vírus  não era oficialmente uma pandemia, um meme inteligente povoou as redes, por causa da contaminação de Tom Hanks, na Austrália.

Dizia mais ou menos assim:


Tom Hanks...
  • Sobreviveu a 4 anos em uma ilha como náufrago 
  • Ficou um ano em um aeroporto sem poder sair 
  • Pegou AIDS na Filadélfia 
  • Esteve na Segunda Guerra Mundial e resgatou o Soldado Ryan;
  • Foi pro Vietnam e resgatou o Tenente Dan 
  • Esteve em um barco sequestrado por piratas da Somália 
  • Sobreviveu na Apolo 13 tentando chegar à Lua 
  • Aterrizou um Boeing no Rio Hudson
  • Se ele sucumbir ao Corona, estamos ferrados
Referia-se a seus filmes mais famosos!

A ocorrência em Vermelho Itálico Grande é o objeto deste post.

Foi lá em 2009, o evento espetacular, e logo eu escrevi a meus amigos,  associando o feito à origem da universalmente utilizada expressão OK, que significa Zero Killed. Depois transformei em post no blog, aqui neste link.

E na última vez que republiquei o post, eu dizia que havia visto um trecho do filme.

Resultado de imagem para sully movieAgora, no confinamento, vi o filme 'Sully', em família. Dirigido por Clint Eastwood, ele conta os dias subseqüentes ao acidente, quando o Comandante Chesley 'Sully' Sullemberg (Tom Hanks) teve que se submeter a uma investigação da NTSB (a ANAC americana) que apostava que ele não havia feito a coisa certa, causando prejuízos à empresa aérea e riscos aos passageiros.

PODE???!!!

Clint consegue dar ao filme um climão, transformando uma situação de absoluto culto a um verdadeiro herói em um entremeado de interrogatórios e argumentações que faziam que até ele mesmo duvidasse de seu ato, que realmente ele poderia ter decidido voltar para o Aeroporto de La Guardia, sem NENHUM MOTOR, ambos destruídos por um 'enxame' de 'Birds', que é o que ele fala quando percebe a situação, logo apos a decolagem. No total, são 208 segundos, entre a decolagem, o choque, a  curva para a esquerda, planando e perdendo altitude até pousar no Rio Hudson, sem a perda de NENHUMA das 155 almas a bordo. 

As reconstituições são perfeitas, algumas histórias dos passageiros são contadas rapidamente, e até tem a famosa visita do time completo do vôo 1549 da US Airways ao programa de David Letterman. E Clint é sensível o suficiente para deixar a melhor fala do filme para a cena final da investigação e para o co-piloto Jeffrey Skiles, que ajudou no que podia naqueles 208 segundos, mas que era claramente foi um coadjuvante.

Parabéns, Clint!

Para finalizar, a presente resenha é a de número 22 de filmes baseados em fatos reais. Veja os demais aqui neste link.


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