With The Beatles, 57!
Álbum Branco, 52!
É serpentina e confete!
É aniversário dos dois!
Do primeiro, publiquei,
Recentemente, um texto.
O segundo, eu resenhei,
Ainda fora do contexto.
Publico aqui a tal resenha.
Que boa informação lhes traga!
Mas logo passo a nova senha,
No formato de minha saga!
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Com que então, lá se vão 52 anos desde que os Beatles lançaram mais um álbum revolucionário, e como é que eu, do alto de minha Beatlemania, não havia dedicado algumas linhas a essa obra-prima!!??
Sempre é tempo!!!
O ambiente era o seguinte: após o bombástico lançamento de Sgt Pepper's, morreu de overdose de remédios o empresário Brian Epstein, Paul meio que assumiu o comando, e embarcaram num projeto de cinema, que se não gerou uma obra-prima da 7ª arte (longe disso), mas com excelentes vídeo-clips, resultou em mais um excelente disco, não um LP, mas um EP (Extended Play), o Magical Mistery Tour, que apenas depois virou um álbum, com a inclusão dos fenomenais singles da época!! Depois, influenciados por George Harrison, o zen do grupo, exilaram-se na Índia no ashram do Maharishi Mahesh Yogi, longe de tudo e de todos, nas encostas do Himalaia e à beira do Rio Ganges, para aprender Meditação Transcendental, até que John e Paul se cansaram, meio que decepcionados com certas atitudes do guru, e vieram embora. Mas o que interessa é que de lá chegaram com perto de 50 canções iniciadas, e logo se reuniram nos estúdios da Abbey Road. O produtor George Martin contestou a ideia de se fazer um álbum duplo, chegou a contestar a qualidade, dizendo que se espremesse dava pra encher apenas uma bolacha, mas como sempre, acabou prevalecendo a vontade do grupo, que bom!!
Então o que resultou foi uma sucessão de fatos marcantes, como tudo o que acontecia no mundo Beatle:
- Primeiro e único álbum duplo da maior banda de todos os tempos
- E a capa? Após um cabedal fenomenal de informações da capa de Sgt. Pepper's com centenas de referências, imagens, dicas de que Paul estava morto, personagens inusitados, flores, instrumentos, uniformes, enfim, vieram com uma capa sem imagem nenhuma e sem nome específico, tudo branco apenas com o nome da banda, em alto relevo. O nome do álbum então era The Beatles, mas desde o princípio ficou conhecido como o Álbum Branco.
- Então, sendo assim, constituiu-se na primeira e única vez quem que nenhum dos 4 Beatles apareceu numa capa de disco
- Já em Sgt Peppers, os Beatles haviam introduzido a moda (e fundamental necessidade, diga-se de passagem) de se mostrar as letras das canções, e assim voltaram a fazer, mas como eram TRINTA canções, muito espaço seria necessário. Então produziram dentro do encarte uma enorme folha, do tamanho de 8 LP's, que dobrada 3 vezes caberia dentro do encarte, com as letras de um lado, e do outro, imagens sensacionais da vida deles, cantando ou fazendo nada, que eram as duas coisas que faziam, além de namorar muito.... mesmo casados .... ai ai ai
- Além disso, 4 fotos gigantes, uma para cada um, com a imagem que tinham à época, que são cultuadas até hoje
- Aliás, os 5 itens acima estão mostrados, neste vídeo particular meu: https://www.facebook.com/100000937009879/posts/2336159869758557
- Foi no Álbum Branco que ACONTECEU a PRIMEIRA (e penúltima) contribuição autoral 100% de Ringo Starr. Depois de muito tentar e ver seus esforços irem por água abaixo pelas negativas de John e Paul, que sempre achavam que seriam plágios de canções existentes, ele emplacou "Don't Pass Me By", bem fraquinha, devo admitir. Quer dizer, ele foi creditado em What Goes On" de Rubber Soul, mas acho que foi uma concessão de Lennon;McCartney a ele, que cantava a canção. A última seria no último álbum do grupo 'Abbey Road' chamada "Octopus' Garden", bem melhor, mas ficou nisso.
- Aliás, durante as gravações, Ringo chegou a deixar a banda, achando que não era muito valorizado. Ficou um par de semanas fora, mas atendeu aos chamados dos outros três.
- Foi a primeira vez em que um outro músico de rock que não um dos quatro beatles gravou um solo em uma canção beatle. Eric Clapton fez um solo fenomenal e inesquecível para "While My Guitar Gently Weeps", aliás, a MELHOR canção de George até então. Depois, viriam outras duas, fenomenais, "Something" e "Here Comes The Sun", ambas em 'Abbey Road'
- Foi a primeira (e única) vez em que houve uma voz em 'lead vocal' que não fosse de um dos quatro Beatles, da nipônica dos infernos Yoko Ono, em "The Continuing History of Bungallow Bill"
O lado A do Disco 1 já começa arrebatador com "Back In The USSR", um rocker Lennon/McCartney com mais uma historinha de Paul, como se fosse um russo voltando à casa na União Soviética, com direito a balalaikas, garotas na Georgia, na Ukraine e em Moscow e um break fenomenal ... emendando seu final com a balada "Dear Prudence", dedicada a Prudence Farrow, a irmã de Mia Idem, esta sendo a mãe do Bebê de Rosemary, e aquela uma jovem que estava no retiro também e entrou em depressão profunda com uma atitude machista do guru, e que era chamada por John para vir para fora brincar. A destacar a guitarra firme de George que é imitada até hoje e o dedilhado delicado que John aprendeu com Donovan, que também meditava com ele naquelas terras.. John usou uma variação desse dedilhado para acompanhar a linda "Julia", primeira canção que fez em homenagem à mãe, com quem teve uma relação conturbada, com abandonos, retornos e perdas intensas. Outras duas viriam na carreira solo com "My Mummy’s Dead" (terrível, não?) e a excepcional e tocante "Mother"..Mamma don’go…. Daddy come home … arrepiante.
Bem, eu ia acompanhar as músicas segundo a ordem em que apareceram nos discos, mas resolvi varrer a contribuição de cada compositor. Aliás, este ano pode ser realmente considerado como o primeiro da ruptura, em que cada um dos compositores trabalhava suas canções muito sozinhos, apenas com George Martin, depois chamando os demais membros para os instrumentos e backing vocals, quando tinha!!
John contribuiu com outras fantásticas peças, como "Cry Baby Cry", "Sexy Sadie" (em ‘homenagem’ ao guru, ‘you made a fool of everyone’), e algumas em que atestava seu estado depressivo como "I’m So Tired" e "Yer Blues" (I’m so lonely … gonna die …), outra em que musicava anúncios de jornal, como "Happiness Is A Warm Gun" , na verdade um medley de três trechos – 'Mother Superior Jump The Gun, I need a fix cause I’m going down' - uma salada que funcionou muito bem; teve também uma viagem sobre o universo das drogas em que ele estava entrando mais profundamente, em "Everybody’s Got Something To Hide Except For Me And My Monkey", sendo este último uma referência à Yoko, ou mesmo à heroína, que entrara em seu cardápio alucinógico. Certamente esse seu etado de coisas deve ter contribuído para fazer uma das maiores surpresas do disco, a compilação chamada de "Revolution #9", um pastiche que juntava sons desmesurados, de várias fontes disponíveis nos arquivos da EMI, numa salada inexplicável, mas que fica em nossa cabeça… Number Nine Number Nine Number Nine… Na linha do nome dessa cançao também teve "Revolution #1", que foi a primeira forma que John imaginou para a excepcional "Revolution", que foi lançada num dos melhorws ‘compactos’ da história, junto com "Hey Jude". Esta versão inicial era mais lenta, e tinha uns deliciosos ‘Schoobeedoo au au’ no meio.
Paul também variou um leque vastíssimo de estilos, desde baladas como a eterna "Blackbird" (em homenagem às meninas negras e a Martin Luther King, com acordes elaboradíssimos) e "Mother Nature's Son" e "I Will", até aquela que é considerada a primeira canção de Heavy Metal da história, "Helter Skelter", que foi tocada com tanta energia que ao final Ringo reclama ‘I’ve got blisters on my fingers’, e que infelizmente foi usada como inspiração para o louco James Manson ao perpetrar o massacre que matou Sharon Tate e amigos. Mas no meio desse caminho entre o leve e o pesado, tinha as deliciosas "Honey Pie", um vaudeville magnífico contando a história da paixão de um sujeito sobre uma moça que virou estrela de Hollywood, e tinha "Martha, My Dear", feita, pasmem, em homenagem à sua cachorra no momento, que era sua inspiração, com o riff de piano notável e inesquecível. Tinha a celebração "Birthday", em que dividia o lead vocal com John. Tinha a magnífica historinha de amor entre Desmond and Molly Jones, de "Obladi Oblada", abominada por John, mas que está no coração dos beatlemaníacos. E teve a melhor delas, a mais engraçada e marcante para mim, "Rocky Raccoon", onde Paul se transportou para o Velho Oeste e descreveu as agruras de um cowboy fascinado por uma prostituta e que tenta uma vingança quando se vê traído, sendo notáveis o início crescente de instrumentos e, claro, o espetacular honky tonky piano do refrão, levado por George Martin. Mas Paul teve também espaço para alguns apelos, não tão grandes como ‘Revolution#9’ e felizmente não tão compridos, em "Wild Honey Pie" e "Why Don’t We Do It On The Road", dispensáveis, e certamente fazendo parte do conjunto que George Martin abominava…
George,
em oposição à fenomenal weeping guitar já descrita, fez aquela que eu considero a pior canção beatle jamais registrada em álbum, chamada "Long, Long, Long", que eu nem tenho como descrever pois nunca prestei atenção nela, de tão chata. Mas há controvérsias, outro dia vi uma publicação especializada que diz que, se tivessem que limitar o Álbum Branco a um LP só com 12 canções, aquela canção estaria lá... Mas ele teve outras duas ótimas contribuições, com "Piggies" um som medieval e uma letra que escracha com os magnatas e suas esposas chiques, com direito a sons de porcos em chiqueiros, e também, "Savoy Truffle", uma homenagem dele ao doce que deu o nome da canção que desfila outras sobremesas tipicamente inglesas, nas quais ele era viciado, com direito a um naipe de metais fenomenal, competindo com o de "Got To Get You Into My Life" de Revolver, dois anos antes.
E Ringo, bem, Ringo, como disse, fez sua primeira aparição como compositor, alvíssaras, mas fez, como em TODOS os álbuns beatles até então, sua interpretação de uma canção Lennon/McCartney, sempre muito exaltada pelos fãs e que teve seu ápice com "Yellow Submarine" um single de muito sucesso, e em "With a Little Help From My Friends" de Sgt. Pepper's. Desta vez, foi numa magnífica canção de ninar que John fez para seu filho Julian, então com 5 anos de idade, "Good Night", lindíssima, com uma orquestra inteira de acompanhamento.
O ano de 1968, entretanto, não se limitou, entretanto, às 30 canções lançadas no Álbum Branco. Eles mantinham, a política de lançarem singles (compactos) com materias que não veriam a luz do sol nos Lps. Foi o caso já falado acima, do Double A Side ‘Hey Jude’ e ‘Revolution’, a primeira sendo tão sensacional que John admitiu que fosse coloca no Lado A, apesar de a sua ser igualmente histórica!! Essas duas tiveram também rarissima à época, aparição em vídeo clipes. E teve também, o compacto "Lady Maddona" e "The Inner Light", a primeira, um rocker com uma introdução ao piano magnífica e um naipe de metais inesquecível, mais uma historinha de Paul, sobre uma dona de casa que tenta 'to make ends meet', e a segunda, uma de George com inspiração indiana, com uma fusão de instrumentos daquela cultura milenar e, diga-se de passagem, que veio a ser a primeira teve o nome Harrison como compositor num single exclusivo.
Destaque absoluto desse ano, e que merece um parágrafo especial, foi uma das mais lindas canções de John Lennon, senão a mais linda, segundo o próprio gênio, "Across The Universe", feita por encomenda para participar em um álbum beneficente, poesia pura, imagens alucinantes, viagem sensacional.
A versão original tem a voz de duas Apple Scrufs (meninas que rondavam os estudios da EMI em busca de um contato com os Beatles), que Paul chamou para fazer um backing vocal, uma delas, a brasileira Lizzie Bravo, notável feito tupiniquim. Quando a canção surgiu, dois anos depois, no álbum Let It Be, veio embrulhada num arranjo orquestral, sem espaço para as vozes de apoio. Felizmente, as compilações Past Masters oficializaram a versão ‘brasileira’ alguns anos depois. Acresça-se que as vozes das menina, então com 15 anos, são AS ÚNICAS vozes humanas a fazerem vocal de apoio em gravações dos Beatles. Ah, mas tem a Yoko em 'Bungallow Bil", não, caaaalma, a japonesa infernal fez 'lead singer', não 'backing vocal'.
Tudo isso está devidamente celebrado em sensacionais pacotes de 50 anos, ainda não disponíveis no Brasil, com um monte de CDs e um DVD, às vezes LPs, uma preciosidade que são versões de demos acústicas gravadas em Esher, residência de George Harrison na época! Além de livros com todos os detalhes possíveis e imangináveis, por obra e graça de Giles Martin, filho do Grande George Martin!
Uma boa razão para se investir em um pacote desses? Na época houve duas composições rejeitadas: uma de John, “What’s The New, Mary Jane” e outra de George, “Not Guilty”, esta seguramente a campeã de takes, acho que passou de 70 o número de tentativas para se chegar à versão ideal, sem sucesso, infelizmente, porque era infinitamente superior a “Long, Long, Long”. Felizmente, agora viram a luz do sol e foram oficializadas na discografia oficial dos Beatles. Para os beatemaníacos, um 'must': como pode haver canções oficiais dos Beatles sem que as tenhamos em casa?
Eu gosto de"long long long" ela faz um contraponto para a barulheira de helter skelter"
ResponderExcluirTraz uma tranquilidade necessária...
Um disco fabuloso
Gosto de todas as músicas inclusive a do Ringo..👏👏👏
Uma vez mais você serve o prato pronto na mesa posta para nos deliciar. É muita informação. Valeu!
ResponderExcluirHomerix, essa é o melhor destrinchamento do Album Branco. Vi essas informações espalhadas em vários livros, mas você fez o apanhado perfeito.
ResponderExcluirSó discordo do Long, long, long... Por um motivo pessoal. O disco saiu no Brasil no começo de 1969 e eu e minha namorada estávamos totalmente in love. Long, long, long era um recado pessoal. Tanto que dei para ela a foto do George (era o preferido dela) que veio no LP...
Parabéns!
Posso garantir que houve mudanças no gosto do querido Homerix ao longo dos anos. Este texto é antigo. Hoje ele gosta de "Don't pass me bye. Aqui disse ser bem fraquinha. rs rs rs. E como sabemos que atualmente ele aprecia a música só posso esperar que também já aprecie Long Long Long. Eu gosto imensamente. E também sinto que entrou na hora certa...para nos acalmar de desceermos alucinadamente num Helter Skelter. Eles eram assim. Escolhiam perfeitamente bem a musica a seguir. Por isso digo que seus albuns não podem ser mexidos.
ResponderExcluirSupondo que não ainda tenha reservas quanto à musica. Nenhum problema. Todos nós temos o direito de ter gostos diferentes. Acho até muito bacana a sinceridade dele de falar claramente quais músicas deles não aprecia. Neste disco eu não aprecio o final de Revolution...ficaram desorientados naquele final. É só barulho mesmo e barulho feio. E não gosto de Revolution 9. tenho cisma daquela música. Eu, hein? Chego a pensar que foram as más energias dela que entortaram completamente o disco lançado no Brasil. Eu até hoje não descobri o que causou aquilo. E não consigo entender como não viram que estava daquele jeito. E como não devolveram nosso dinheiro. Eu tive de comprar outro depois porquie não dava para ouvir mesmo. Compei o meu em Londres. Só então pude provar o que ja sabia e não acreditavam em mim: tinha sido erro técnico. Aqui muitos achavam que tinham gravado daquele jeito de propósito porque eles eram muito loucos mesmo. Uma das minhas amigas levou o brasileiro, já que eu tinha cópia nova e perfeita. Era só não ouvir o lado D...Ou então só ouvir o Good Night final...mesmo ligeiramente desafinado também. Ela tinha uma preferida e que tocava bem: Don't Pass me By!
Quanto a Bungalow Bill...eu juro que pensava ser John fazendo gracinha sem graça. Aquela voz medonha que aparecia...Poderia ser ele fazendo careta como gostava de fazer, uma brincadeira. Até que descobri ser Yoko Ono! Como deixaram?
Mas adorei saber que as crianças cantando no final eram Pattie e Maureen além de Yoko. Já que ela podia...as outras esposas também podiam. Parece que Pattie já tinha cantando alguma coisa antes, quem sabe me confirmar isso? Pelo menos não estragou nada.
E agora as histórias que ouviemos e que costumam chegar com novas narrativas. Eu conto as versões que sei apenas para acrescimo. Não estou dizendo que estas são as verdadeiras. Pode bem ser que as narradas por Homerix sejam as verdadeiras. Mas pelo menos uma delas, sobre Prudence, penso saber a real porque foi dito por ela. Li sua entrevista.
ResponderExcluirEla não estava deprimida. Estava meditando sem parar. Não queria parar de meditar.. Tempo quase integral dentro do quarto meditando. Levando muito a serio a meditação. Daí a música para ela. Nesta entrevista ela ainda conta que John e George costumavam visitá-la no seu quarto ( tem um nome especial para o lugar onde todos ficavam, n ão me recordo qual é). E que cantaram para ela...nada menos que Ob La di Ob La da. Isso mostra duas coisas: que Paul começou a esceve-la lá na India. E que John gostava dela sim, como Paul sempre disse. Se não gostasse não faria sereneta com ela para Prudence. Bom lembrar que ainda não estava completa e nem tinha aquela introdução ótima composta por John. Ele não gostou da forma como estava sendo gravada...e que chegava a lugar nenhum nunca. Puxa, que cansativo. Aliás, Paul também não estava gostando. John se desespera, vai embora...levando a música na cabeça ( porque gostava, ou não a levaria) e volta logo com aquela introdução pronta e salvou a patria.
Já estgas outras versões aqui eu não tenho como garantir. Ringo teria ido emboro primeiro porque não estava se dando bem com a comida. O feijão enlatado que tinha levado tinha acabado. Ringo de fato tem de ter dieta especial até hoje. Desde criança era assim. Outro problema seriam os mosquitos atacando Maureen. Ai, se chegasse aqui em Montes Claros...
Paul foi embora a seguir porque tinha sido combinado assim desde que lá chegou. Nâo ficaria o tempo inteiro porque tinha compromisso não sesi onde sobre a empresa Apple que estava sendo criada.
Apenas John ficou aborrecido ao saber via Magic Alex sobre assédio sexual do guru em Mia Farrow. Ou algo parecido com assédio. Ele desaprovou. Nunca entendi isso direito. Pelo que ouvi dizer ele teria 'passado a mão' na moça. Claro que não foi nada bonito. Mas a reação de John me pareceu exagerada. George foi embora com ele e depois escrevedu ao guru pedindo desculpas. Ringo, Paul e George nunca pararam de meditar. Ringo chega ao ponto de participar da fundação David Lynch que leva meditação a pessoas em áreas de risco. Vejam como foi importante para eles aquela viagem. Apenas John nunca mais meditou, pelo que sei. Confundiu as coisas. O problema era do carinha, não da meditação.
E copm isso a meditação pegou no mundo inteiro. Meditação já existia a anos e anos. Mas eles a popularizaram. Esto aqui lembrando de 1968...eu e minhas amigas na posição de lotus buscando meditar...porque vimos foto de George naquela posição. Eu inclusive comecei a fazer Yoga. E fiz durante anos. Parei por que mnão mais consigo...É triste. Não consigo me sentar mais no chão nem fazer aqueles movimentos em ficar tonta. É a fibromialgia.
Por essa e outras não temos como negar que os Beatles foram muito mais que músicas. Foram líderes comportamentais de toda uma geração. E mais coisas.
Agora batendo na mesma tecla. Não consigo ver as suas músicas como de apenas um deles. São de todos. Podem ter começado na cabeça de um, mas depois no estúdio deixa de ser. Porque tem aquela guitarra de George que faz parte daquela canção. E sem aquele som não seria aquela canção. E aquele som foi criação de George. Geralmente era assim. O mesmo para aquele baixo de Paul. Ah, Come Together é só de John. Coisa alguma. Sem aquele baixo não seria a mesma música. Todas as músicas que gravaram são...dos Beatles! :)_
ResponderExcluirVoltando para outro exemplo bem no The Beatles: When my guitar gently weeps...Quem criou aquela introdução essencial na música? Paul.
ResponderExcluirClaro está que compreendo bem não vê assim como eu vejo. Cada qual vê do seu jeito.