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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Parque Lage inexplorado

Há quase 40 anos no Rio e 15 morando ali perto, e só hoje conheci mais a fundo o Parque Lage. Fomos eu, Neusa e Renata caminhar lá dentro. O sol não estava aquele maçarico do dia anterior e, na verdade, abaixo da mata, estão garantidos 7 graus a menos de temperatura (aprendi hoje essa quantificação). Boa caminhada, subidas e descidas, suor saudável, ótimo passeio!! Foi ótimo ir com Renata, que já explorou aquilo tudo, e até vislumbrou ali, no Castelinho, uma entrada para os alunos da Escola de Magia que existe logo ali, embaixo do Corcovado! Evitei ir de novo ao pequeno aquário e às grutas, com estalactites e estalagmites, que eu já conhecia, mas conheci outros pontos interessantes, como o poto dos namorados!

Não sabia que subindo alguns metros chegaria a ter esta visão da Lagoa, até uma nesga de mar dá pra ver, ali pelo meio, entre Ipanema e Leblon.

Passamos pela entrada da trilha que dá acesso ao Cristo, lá em cima do Corcovado, sim, uma caminhada de três (!!!) horas, que Renata já fez três (!!!) vezes. Talvez eu me arrisque algum dia.

Já chegando ao final, ali pro trás do Palácio, vimos algumas casas cor-de-rosa com algumas exposições de arte, mas o que mais nos alegrou foi conhecer um posto avançado do ICMBio, chamados que fomos por um dedicado Plínio. Aceitamos o convite, ele deu-nos uma espetacular explicação da história do Parque. Apenas desde 2004 ele faz para do parque Nacional da Tijuca. Plínio nos conta, já sob o bem-vindo ar condicionado dos splits recentemente instalados, que tudo aquilo que a gente vê de árvore é uma replantação. Na época da colônia, a floresta foi derrubada para uso do pau-brasil, depois virou tudo plantação de cana-de-açúcar e depois café. Foi D.Pedro II, mais uma pra conta dele, que decidiu reflorestar aquilo tudo em 1871, possibilitando essa maravilha de verde que temos hoje. Depois, nos colocou para vermos, sentadinhos, dois ótimos filmes sobre tudo aquilo num telão. Viram que foto linda, pensaram como eu poderia ter tirado esta foto de manhã? Não, sem milagres, foi a foto de uma foto, exposta ali no Instituto, que adorei. Impressionante a luz que emana do Cristo!

Ótimo programa, gente. Não deixem de ir. Se derem sore de encontrar Plínio, melhor ainda... ele fica lá de quarta a domingo!



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