Pronto, passado o Oscar, voltamos à cinegrafia normal....
Para falar do filme que recomendo, preciso dar uma introdução.
Quem acompanha os 'Vingadores, deve ter notado a cena pós-créditos do último filme, inacabado, 'Guerra Infinita', em que Nick Fury (o sempre ótimo Samuel L. Jackson), antes de desaparecer totalmente, pois ficou na metade do mundo que foi dizimada aleatoriamente pelo arquivilão Thanos, aciona um comunicador mandando um sinal pra não se sabe onde, pedindo ajuda. O dispositivo tinha um símbolo, um 'M' estilizado, que não reconheci, então fiquei a ver navios. Logo depois, em casa, Renata descobriu tratar-se que era um chamada para a Capitã Marvel. Continuei a ver navios, pois não me lembrava dessa super-heroína, que devia ser excepcional, pois afinal levava o nome da franquia, Marvel Comics. Não me lembrava absolutamente dela, não sei se os gibis foram lançados no Brasil, mas o fato é que varreu-se-me da memória.
Isto posto, passo a um breve análise sobre essa febre de filmes de super-heróis, que começou lá atrás com um Hulk, aliás, dois Hulks, com atores diferentes, que ficaram meio esquecidos. A coisa começou a ficar séria mesmo o Homem de Ferro, Thor e Capitão América e mais um Hulk, desta vez conectado com os outros três. Depois vieram as sequências de cada um individualmente e o primeiro Vingadores, juntando todos eles e mais outros heróis, como a Viúva Negra, o Arqueiro, e tantos outros, e mais um 'Vingadores' (Ultron), e veio 'Guerra Civil', em que os Homens-Inseto (Aranha e Formiga) são agregados, e vem um filme sobre o Dr. Estranho, e outro com Pantera Negra, muitos deles com referências entre si, amarradinhos, e finalmente, 'Guerra Infinita', com aquele final terrível, mas com a esperança do 'pager' de Fury.
Para amarrar tudo, e antes da batalha final da Guerra, a Marvel nos brinda com a história de Capitã Marvel. Escolheram para viver o papel de Carol Danvers, uma vencedora de Oscar, Brie Larson, que foi a mãe de Jack em 'O Quarto de Jack'. A atriz teve que se preparar para sair da linha de filmes só de interpretação com olhos e gestos, para viver uma lutadora, forte e rápida, usando braços e pernas, saindo muito de sua zona de conforto. E se saiu muito bem, os críticos xiitas que me perdoem. Ela é uma pilota de caça da década de 1990, que some numa missão e ganha poderes com a exposição a um material radiativo. Eu me empolguei em vários momentos, com a amarração com o arco narrativo (a cena pós-créditos é de arrepiar), com as referências ao Universo Marvel, com os cenários de 3 décadas atrás (Blockbuster girl foi o máximo), com as homenagens (sim, no plural) a Stan Lee, com a origem de Nick Fury e Coulson, aliás, fiquei impressionado com o rejuvenescimento dos dois atores, uma coisa é você fazer um photoshop puntual, outra é fazer num filme todo, em movimento. E fiquei feliz por entender por que, se ela era tão poderosa assim, que não apareceu nos demais filmes dos Vingadores!!!
A galera aplaudiu intensamente, eu também, especialmente após a primeira cena pós-créditos ... sim ... há duas, Atenção!!!
Ah, sim, e tem outro elemento pra me encantar, uma gato sensacional. Adorei saber a origem do tapa-olho de Nick Fury. Notei enquanto aguardava a cena pós-créditos que Goose foi produzido por uma empresa de efeitos especiais chamada 'Animals for Hollywood', muito interessante, né!!
Uma observação final.... a época do lançamento! Dia 7 de Março, um dia antes do Dia Internacional da Mulher... com essa onda toda de empoderamento (ô palavra ruim, importada do inglês) feminino, o filme mostra a primeira heroína do Universo Marvel, rivalizando agora com a Mulher Maravilha da DC Comics. A acrescentar que a heroína já era empoderada antes de ganhar seus poderes, como uma das primeiras 'pilotas' de caça, que sabe o que quer, tanto que foi escolhida para a missão que a acabou levando ao status de superpoderosa. E mais ainda, coincidindo com a semana que uma outra pilota de caça, de verdade, hoje senadora, veio a público contar sua história de estupro na Força Aérea americana, quase 30 anos depois.
Uma observação final.... a época do lançamento! Dia 7 de Março, um dia antes do Dia Internacional da Mulher... com essa onda toda de empoderamento (ô palavra ruim, importada do inglês) feminino, o filme mostra a primeira heroína do Universo Marvel, rivalizando agora com a Mulher Maravilha da DC Comics. A acrescentar que a heroína já era empoderada antes de ganhar seus poderes, como uma das primeiras 'pilotas' de caça, que sabe o que quer, tanto que foi escolhida para a missão que a acabou levando ao status de superpoderosa. E mais ainda, coincidindo com a semana que uma outra pilota de caça, de verdade, hoje senadora, veio a público contar sua história de estupro na Força Aérea americana, quase 30 anos depois.
Fantástica análise! Exatamente minha impressão sobre o filme! Estou indignada com as críticas negativas! E adorei o jogo de palavras com Stanos Hauahahahahaha genial!
ResponderExcluirA Capitã Marvel é a personagem responsável pelos poderes da Vampira na série clássica dos X-Men... a Vampira suga os poderes e parte da memória dela... daí ela fica sem histórias por um tempo. Por isso a diferença da Vampira nos filmes recentes e nas histórias dos anos 80 e 90... nos filmes ela está apenas com o poder natural. Só um adendo nerd. kkkk
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