Passava eu pelo quarto do Felipe quando vi em cima do
criado-mudo um objeto que parecia um CD, com uma ilustração da torre de Babel,
e seu título Titãs Nheengatu.
Assim de tacho não associei o Titãs do titulo aos Titãs
banda que eu adoro, achei que fosse um ensaio sobre os heróis que usavam
Nheengatu como idioma, derivado do Tupi-guarani, para se comunicarem com os
índios brasileiros no século XVI.
Mas era um CD! E era dos Titãs, e eu, desantenado que
estava, nem sabia sequer que estavam gravando.... Apenas lamentava a ausência
de CDs, desde 2009.
Bela capa, que lembra a tentativa dos homens de chegarem a
Deus construindo a torre... E que foram punidos por isso, condenados a falarem
idiomas diferentes pelo resto dos tempos, se degladiando em desentendimentos
pela eternidade. Esse Deus era tinhoso!!
Nhhengatu foi uma tentativa de sanar aquilo, ao menos entre
os índios brasileiras. E muito tempo depois, no Século XIX, o polonês Zamenhoff buscou o
entendimento entre os homens criando o Esperanto, hoje falado por 5 milhões de
seres humanos, minha filha inclusive.
Aliás, eu soube da existência do Nheengatu por causa dela!!!
Sim, nunca ouvira falar daquilo, ate que li em seu livro A Arma Escarlate, que
os feitiços em Latim, populares na Europa, não funcionavam no Brasil, segundo o
mundo que ela criou. Aqui, somente feitiços em Tupi-Guarani, Yorubá e,
surpresa, Nheengatu. Daí fiquei sabendo. Ah, sim claro, aqui também funcionam
feitiços em Esperanto, assim como em todos os países deste mundo. Essa
Renata!!! Aplicou maravilhosamente a base da Língua Internacional: uma língua
para todos os povos!!!!
Ah, sim, o Disco dos Titãs?
É SENSACIONAL!!
Falo sobre ele em um o post específico!
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