Em suma... os brasileiros precisam ler este livro....
Veja o que disse dele Gabriel, um leitor de Brasília.
_____________________________________
Gabriel 07/02/2014
Magia à moda brasileira
Magia à moda brasileira
Renata
Ventura consegue expor em seu livro uma coisa muito rara nos dias de
hoje: Orgulho da cultura brasileira. Explico. Numa época em que a
cultura brasileira é reduzida a músicas com letras de baixo calão,
apologia a atitudes violentas em pleno horário nobre na televisão e o
completo descaso com a educação, o livro "A Arma Escarlate" joga luz
naquela velha cultura tão brasileira e que deveria ser incentivada nas
escolas, na mídia e em qualquer centro cultural. Vemos a cultura negra,
os regionalismos brasileiros, a capoeira, o samba de roda e até mesmo a
culinária representadas de forma magistral, com um humor refinado e a
seriedade que todo assunto relevante merece ser tratado, além de apontar
e discorrer sobre diversos problemas sócio-econômicos brasileiros com
um domínio do tema invejável.
Hugo Escarlate, o protagonista-mirim da saga, se vê confrontado por diversos dilemas éticos e morais que estariam um pouco acima da sua capacidade cognitiva, caso ele não fosse quem fosse. Nascido e criado nas agruras de uma favela carioca dominada pelo tráfico e abandonada pelo poder público, Hugo Escarlate é o retrato de milhares de crianças brasileiras arrancadas de sua infância pela crueldade de um sistema político e econômico que as despedaça sem piedade.
Demonstrando que mesmo crianças e adolescentes necessitam compreender os meandros da delicada balança que distingue o Certo e o Errado, vemos Renata acertar a mão em cheio ao colocar na rota de um confuso Hugo diversos personagens que atuam como uma bússola moral: Sua amada avó Abaya, o gênio-africano Griô, sua irritante amiga e vizinha de infortúnio Gislene e, lógico, Ítalo Twice, o extremamente bem trabalhado bruxo-espírita Capí!
O livro é um presente tanto para todos aqueles que se consideram fãs da saga criada pela escritora inglesa J. K. Rowling, quanto para aqueles que amam um livro bem escrito. Renata Ventura certamente é uma das maiores revelações literárias recentes e certamente seus livros sobre como seriam as escolas de bruxaria no Brasil deixarão uma marca indelével na cultura pop tupiniquim.
Hugo Escarlate, o protagonista-mirim da saga, se vê confrontado por diversos dilemas éticos e morais que estariam um pouco acima da sua capacidade cognitiva, caso ele não fosse quem fosse. Nascido e criado nas agruras de uma favela carioca dominada pelo tráfico e abandonada pelo poder público, Hugo Escarlate é o retrato de milhares de crianças brasileiras arrancadas de sua infância pela crueldade de um sistema político e econômico que as despedaça sem piedade.
Demonstrando que mesmo crianças e adolescentes necessitam compreender os meandros da delicada balança que distingue o Certo e o Errado, vemos Renata acertar a mão em cheio ao colocar na rota de um confuso Hugo diversos personagens que atuam como uma bússola moral: Sua amada avó Abaya, o gênio-africano Griô, sua irritante amiga e vizinha de infortúnio Gislene e, lógico, Ítalo Twice, o extremamente bem trabalhado bruxo-espírita Capí!
O livro é um presente tanto para todos aqueles que se consideram fãs da saga criada pela escritora inglesa J. K. Rowling, quanto para aqueles que amam um livro bem escrito. Renata Ventura certamente é uma das maiores revelações literárias recentes e certamente seus livros sobre como seriam as escolas de bruxaria no Brasil deixarão uma marca indelével na cultura pop tupiniquim.
Isso é que é uma resenha!
ResponderExcluirEstamos aguardando o próximo, inclusive o meu filho Italo.
ResponderExcluirItamar