Mais um texto de Virgínia Abreu de Paula
A Maior Beatlemaníaca Que Eu Conheço!!
E eu quero dizer no sentido amplo, ou seja, não dentre as mulheres, mas dentre todos os seres humanos!
Já abri espaço para ela em meu blogo, com muita honra.
Quem quiser se deliciar com mais textos dela, clique AQUI.
Ela fala sobre suas impressões sobre o filme que retratou a vida de Brian Epstein, o empresário dos Beatles, em contraposição ao que se vem dizendo sobre o filme.
ELA ADOROU!
Este texto foi publicado no grupo de WApp que mantemos, com alguns ouvintes do Submarino Angolano, programa de rádio FM de Angola que fala sobre Beatles todo sábado há quase 24 anos, do qual sou contribuidor já há mais de 3.
Vamos lá!
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Eu lembro de ter comentado sobre o filme Midas Touch. Será que acertei o título? Tem Midas no meio. Acho que já sabem que nem vejo filmes biográficos. Alteram muitas coisas, acrescentam o que nunca aconteceu, ignoram coisas importantes. E o povo costuma acreditar. Não sabem que é apenas entretenimento. Nâo são documentários. Teria de vir com letras garrafais que são apenas inspirados nas pessoas célebres. Mas quando se trata de Beatles, eu vejo assim mesmo, porque...são sobre os Beatles. Eu ainda tinha visto nenhum que realmente me tocasse. Confesso que não vi muitos. Detestei o tal Yesterday. E, apesar de ter gostado do início de Nowhere Boy, logo parei de gostar. Mudaram demais da conta. Yesterday ousa remover de vez a importância dos Beatles. …
Eu não fiquei pensando assim vendo o filme. Eu senti assim, sem precisar pensar. Sem precisar de usar palavras. Meu coração pulsava com eles e eu simplesmente soube. Mesmo sendo atores, eu soube. Se o filme fosse ruim, não causaria tamanho insight dentro de mim.
Mas o filme tinha este objetivo? Creio que nem imaginam que algo tão intenso poderia acontecer com uma fâ. O filme pretendia nos contar sobre Brian Epstein. Pois tambem conseguiram. Eu nao falo sobre detalhes de sua vida, pois pouco sei. Pode ser que poderia ter ido mais fundo. Nada falam sobre sua ida à Espanha com John. Pelo menos, não vi. E eu tive de sair de perto por alguns minutos. Mas posso imaginar que sentiram ser algo que poderia causar polêmica. Afinal de contas, o mundo ainda é homofóbico. Homossexualismo já não é crime na Inglaterra, perante a lei. Mas perante muitos seres humanos, ainda é algo vergonhoso. Melhor não incluir nenhum menino Beatle nessa história, devem ter pensado assim. Mas sobre seus sentimentos, seu sofrimento devido ao preconceito, seus erros nas escolhas dos parceiros, está tudo lá e de forma bem explícita. Eu, de cara, não fui com a cara daquele sujeito com quem ele se envolveu. Mas não tive como avisar. Eu, ali vendo de perto. Mas era filme, que coisa. Gostei muito da atriz que fez sua mãe. Gostei dele nos falando sobre a carreira dos Beatles, o que acontecia com eles, de forma resumida. Tinha de ser de forma resumida mesmo, pois o filme seria, principalmente sobre ele. Claro que teria sido ainda melhor poder ouvir músicas de Lennon/McCartney, Harrison e Starkey. Porém, eu entendi na hora enquanto via. Problemas de direitos autorais. Pelo menos escolheram ótimas músicas não escritas por eles. Só por Besame Mucho vale ver o filme. E aquele ator que fez Paul? Agora, graças ao mergulhador, sei que seria outro, que treinou e treinou...e não foi escolhido. Duvido que teria sido melhor que o escolhido. O menino, em certas horas, parece mais com Paul que o próprio Paul. Não é questão do físico só. Os gestos, o virar com a cabeça, a mão no queixo com cabeça inclinada. É perfeito.
Ele é mais um motivo para não considerar o filme como o pior do ano. Um filme com aquele Paul nunca poderia ser o pior. Só fiquei frustrada no final, porque preparam o ambiente perfeito para All You Need is Love. Ali achei que a música seria cantada, que teriam conseguido autorização. Mas não aconteceu. Devido a preparação, ela tinha de ter sido inserida. Ficou como nos mostrar uma beleza de torta saborosa, e quando você pensa que vai provar dela, a retiram para longe. Mas me emocionei de novo ao ver Brian atravessando Abbey Road.
Quanto ao ator, sim, eu gostei dele. Não se parece fisicamente com ele, mas tornou-se ele. Realmente, o jeito de falar poderia ser melhor. Concordo. Mas, sua expressão, sua atuação foi primorosa. Eu fiquei convencida.
Ah, onde achar o endereço dos realizadores? Precisam sabem que foi apreciado por algumas pessoas. Não creio ter sido a única.
Realmente comungo com Homerix deste sentimento de que a Virgínia de Paula é a maior conhecedora do assunto a que todos do Sangolanos nos dedicamos e gostamos que são os Beatles. É um prazer ver suas opiniões no Grupo. Parabéns pela bela iniciativa!!!abrs.Gerson Braune
ResponderExcluirParabéns Homerix por acrescentar em seu blog textos da Virgínia de Paula, expert em assuntos referentes aos quatro Fabulosos garotos de Liverpool. Abs, Armando Barros
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