Meu filho Felipe mereceu esta reportagem no Globo de hoje!
O motivo para a reportagem está explicado aqui neste LINK!
Nele, estão as canções que ele produziu para a Gal Costa
Abaixo, uma foto da página, depois o link, e a transcrição!
Aqui, o LINK, pra que é assinante do jornal!
E abaixo, a transcrição da reportagem!!
A orquestra de um homem só da nova geração
RIO - Dois pilares ajudam a criar uma sensação de unidade em “Nenhuma Dor” — novo disco de Gal Costa, de veia colaborativa, no qual ela relê seus próprios sucessos de 50 anos de carreira com cantores de gerações mais jovens, como Criolo, Silva, Tim Bernardes e Seu Jorge. O primeiro, claro, é a voz de uma das maiores cantoras do Brasil, ainda firme aos 75 anos. O outro são os arranjos de corda classudos que percorrem as faixas, estes assinados pelo músico carioca Felipe Pacheco Ventura, de 32 anos, em seu primeiro trabalho como produtor de um álbum fora das bandas que integra.
— Felipe fez um lindo trabalho para “Nenhuma dor” — exalta Gal, que só encontrou o parceiro musical uma única vez, no backstage do show de “A pele do futuro”, no Circo Voador. — Arranjos sofisticados e com uma visão moderna adaptando-se a bases musicais sem nenhum preconceito
Pacheco, como é conhecido pelos amigos e colaboradores musicais, traz essa falta de preconceito musical como um dos tantos destaques de seu trabalho, seja como arranjador, seja como integrante da banda Baleia. Nascido e criado em Botafogo, filho de funcionários públicos, ele aprendeu a tocar violão com o pai e a irmã, em casa. Aos 9 anos, acabou se agarrando a songbooks dos Titãs, sua primeira grande referência — recentemente, viria a trabalhar com dois ex-titãs, Charles Gavin e Nando Reis, em projetos separados — e começou a explorar também a guitarra. Três anos depois, aos 12, passou uma temporada nos Estados Unidos, onde aprendeu a tocar violino na escola pública.
— O popular e o clássico estão juntos em muita coisa que ouvimos e de que gostamos, dos Beatles ao Radiohead — lembra Pacheco, que trocou a faculdade de Matemática Aplicada, após dois anos e meio de curso, pela de composição, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). — Hoje em dia, falar “eu sou eclético” é bem redundante. Mas eu gosto de tudo isso. Tenho feito muitos arranjos de cordas, mas ouço de tudo, pop, música alternativa...
Após um breve sucesso na cena indie carioca com o Los Bife, banda de adolescência que montou com amigos do Colégio Andrews, Pacheco trocou a “camada irônica” do grupo pela seriedade e pelas possibilidades criativas do Baleia há dez anos. Inicialmente um grupo para fazer covers de jazz, a banda, que se encontra em hiato, já lançou três discos — “Quebra azul”, “Atlas” e “Coração fantasma” — e se tornou um dos poucos nomes do indie carioca a ter reconhecimento nacional. O suficiente para chamar atenção para o trabalho de Pacheco, que ganha holofotes no palco ao tocar violino em algumas músicas dos shows.
— Não faço para chamar atenção visualmente, mas porque o violino é um instrumento muito expressivo, e gosto de como toco ele em bandas — afirma Pacheco. — Não sou um músico do clássico querendo tocar rock, tenho as duas coisas dentro de mim e boto para fora dessa forma. Meu violino tem pedais e permite possibilidades de dinâmicas e texturas num contexto mais rock.
Com Erasmo Carlos e Nando Reis
Concomitantemente ao Baleia, Pacheco passou a ser cobiçado por artistas de mais reconhecimento, como o cantor e compositor Cícero, com quem gravou os discos “Praia” e “Cícero e Albatroz”. Foi assim, hospedado na casa de Cícero em São Paulo, que Pacheco conheceu o diretor musical Marcus Preto, sua ponte com Gal Costa. Admirado pelo que o músico fazia no Baleia, Preto iniciou a parceria profissional com o carioca em “Amor é isso” (Erasmo Carlos), e seguiu por “Não sou nenhum Roberto, mas às vezes chego perto” (Nando Reis), “A pele do futuro” (Gal Costa) e, agora, “Nenhuma dor”, dando a Pacheco também a responsabilidade de produzir o trabalho.
— A ideia era que o disco fosse produzido de forma coletiva, com os convidados metendo a mão em suas faixas tanto quanto possível. Mas queríamos trazer uma unidade, uma cara de álbum, e logo pensei no Felipe para isso. A Gal adora ele, nem precisava convencer — diz Preto. — O Felipe faz muitos papéis no estúdio, ele é o arranjador, o maestro, toca vários instrumentos. Isso possibilita que o artista tenha arranjos bonitos e sofisticados com o orçamento para fazer um álbum hoje em dia, que é baixo.
Hoje, Pacheco é um dos arranjadores mais requisitados da música brasileira, equilibrando em seu portfólio nomes da nova geração com medalhões. Estão lá: Duda Beat, Céu, Ana Frango Elétrico, O Terno, Tim Bernardes, Liniker e os Caramelows, mas também Toquinho, Elza Soares, Lenine, Pedro Luís, Claudette Soares e Pitty.
— Além de um músico excelente, ele é uma pessoa muito boa de se ter no estúdio, traz um clima tranquilo, é paciente. Mesmo sendo um arranjador tremendo, ele pode passar sete horas gravando um arranjo no estúdio, é um cara muito a favor da música — derrete-se Tim Bernardes, d’O Terno, que regravou “Baby” no disco de Gal. — Se eu sou arranjador hoje em dia, é muito pelo que pude aprender vendo o Pacheco tocando.
Ainda jovem, com tantos predicados e elogios de grandes nomes, a estrada parece promissora para Pacheco, que tem, entre planos e sonhos, “lançar as primeiras canções solo, assinar uma trilha sonora de longa-metragem, compor mais canções para outras pessoas, continuar fazendo arranjos e traçar mais planos”. O limite, opina Marcus Preto, só ele pode definir:
— Gosto de instigá-lo a ser mais. Se você for só easy going na música, o trator passa por cima de você. Ele tem que entender que o mundo vai além do indie, como faz o Kassin, por exemplo. É o momento de ele furar a bolha, e ele está com tudo na mão pra isso. Agora, só depende dele.
ESTOU BOBO OU NÃO ESTOU?
Que maravilha, parabéns pro Felipe e pro paizão orgulhoso.
ResponderExcluirParabéns,Homerix. Merecido reconhecimento.
ResponderExcluirMuita sorte para o Felipe.
Parabéns Felipe.
ResponderExcluirParabéns papai Homerix.
ASS. BORROMEU
Parabéns ao Felipe! Sucesso!
ResponderExcluirParabéns papai ,pelo filho , músico maravilhoso
ResponderExcluirParabéns Felipe, Sucesso!
Assinado Edna Salgado Cury
ExcluirParabéns, Homero!
ResponderExcluirQue orgulho do Felipe!
Reconhecimento merecido!
Parabéns ao Felipe e a ti Homero!
ResponderExcluirÉ isso ai HOMERIX ...quem sai aos seus não degenera ...e o Felipe..talentoso como é aproveitou bem a percentagem da sua porção sanguínea ... néeeee!!!
ResponderExcluirPaulo Roberto Rocha
Homerix!
ResponderExcluirMaravilha essa publicação do Globo de ontem. Talentoso Felipe: "um dos arranjadores mais requisitados da música brasileira". Isso é notável. Felicitações ao Felipe, à Neusa e a você.
Homerix!
ResponderExcluirEu estou muito orgulhoso. Imagino você e a Neusa.
Está feliz e com todos motivos para isso. Parabéns.
ResponderExcluirParabéns Homero. Conforme o dito popular: filho de peixe, peixinho é !
ResponderExcluirParabéns pelo filho maravilhoso. A matéria está excelente. Que orgulho.
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