É a segunda vez que essa charmosa cidade marroquina entra em
meu blog. Da primeira vez (aqui, neste link), eu me referia a
várias expressões para expressar expressamente um lugar que é longe pra dedéu!
Engraçado é que Marrakesh nem é tão longe assim... é mais
perto até que Bagdad, outra localidade próxima ao cafundó, segundo nosso
vernáculo popular. Marrakesh é logo ali, do outro lado do Atlântico... Se
perigar, a distância Natal - Marrakesh é só um pouco maior que a do Oiapoque ao Chuí...
O post de hoje é para saudar o seguramente mais charmoso
lugar em que o torneio do campeonato mundial de clubes já foi disputada!!
As cidades Sede da final são Marrakesh, nossa 'distante'
referência, e Agadir, veja que charme! Agadir povoa minha mente desde a
infância, pois me lembro perfeitamente de uma das primeiras novelas brasileiras,
O Sheik de Agadir, de 1966. A estrela da novela era Yoná Magalhães, e tinha
Leila Diniz, Marieta Severo e Cláudio Marzo. Cê vê que minha carreira de
noveleiro começou cedo.
Bem, pra completar o charme, o time que representa o
continente africano é nada menos que o Raja Casablanca.... outra cidade
marroquina que povoa as imaginações cinéfilas, desde o filme de mesmo nome, com
Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, das memoráveis citações ‘Play it again, Sam’
e ‘Bring the usual suspects’.
E lá estava nosso representante o Atlético Mineiro, brigando com
o time da casa, por uma vaga na final contra o todo-poderoso Bayern de Munique,
que ontem arrasou o chinês do Conca. Não deu!!! 3x1 com baile marroquino!!! Pena, mas gostei de ver a alegria daquele time!!
Homerix,
ResponderExcluirAquele time continua alegre, com uma implacável aula de futebol sobre o Galo, que não viu a cor da bola, tanto que não há cebeefes e essetejotadês, atuais "craques" do futebol brasileiro, que mudem esse resultado. E o Galo, que talvez não tenha dado atenção à lição que o Mazembe aplicou no Inter há alguns anos, foi para Marrakesh esperando jogar a final com o Bayern, e, afinal, pode até acabar em 4o. A confomidade, palavra da moda, sugere que o jogo deveria ter sido em Rabat, pois teria sido mais neutro. Sem trocadilhos, por favor. O futebol brasileiro está mesmo mal. Internamente já é uma realidade há anos, por culpa dos decanos cebeefenses e cartolóides, que têm esculhambado o ludopédio nacional, que inclui mas que não se limita aos campeonatos brasileiros, levando-o a requintes de submundo, com amostras contundentes como o Vergonhão 2000, o Brasileirão 2005 e o deste ano. Agora os representantes brasileiros se expõem à dura realidade nos palcos internacionais, incluindo o nosso Peixe, pelo alto preço de um modelo que beneficia cartolas e agentes, empobrece clubes e frustra os torcedores. Que não sejamos punidos na Copa...