Olá! Caso se interesse pelo livro,
Como preâmbulo, devo contar do preconceito que eu tinha com o autor, afinal, ao ver o filme 'Meu Nome Não É Johnny', achei que um playboy que se meteu com tráfico, mesmo tendo pagado por seu crime, não mereceria tanto destaque de ter um filme sobre sua vida. Bem, ocorre que depois ele se tornou um ótimo cronista, que me atraiu quando vi um livro assinado per ele, e, ao ler a orelha, acabou por me fisgar.
Trata-se de uma alegoria sobre como a esquerda se comportaria quando chegasse ao poder .... hummmm .... parece que já vimos esse filme, né!!
A personagem principal é uma jovem filha de um milionário, mas sua ideologia a faz bater de frente com seu pai, e ela acaba abandonando tudo para se juntar, ainda que aos trancos e barrancos, às ações sociais sempre defendidas pelos postulantes ao governo e que agora seriam colocadas em prática.
Olha, está tudo lá... o Guia todo-poderoso que não aparece em nenhuma falcatrua, o chefe da casa civil poderoso, a ministra que acaba no lugar dele quando cai em desgraça, o operador mineiro (que fica careca) que destrava o dinheiro, as ONGs de fachada, nas quais se escondem grandes somas, a 'fábrica' de empresas campeãs, o ódio às elites, o bloqueio à imprensa livre, os blogs defensores dos dois lados, o apontamento de partidários para o judiciário, o legislativo mantido com mesadas, e também a truculência, a violência, os black-blocks infiltrados, os crimes mal contados, as conjunções carnais, tudo bem concatenado, com algum humor, mas que gera muita apreensão quando se lembra o que aconteceu (acontece?) por aqui.
A esquerda vai achar preconceituoso!
Ah, sim.... Nunca mais desvincularei a imagem do Guia à de um ácaro aumentado 1000 vezes... e até me lembrei de um brinquedinho da Luna....
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