-

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Onda trimestral derruba passarela



Facebook,  Quinta-feira 13 hs


Do Leme ao Pontal, agora só na música de Tim Maia!

Uma tragédia na ciclovia que foi inaugurada há 3 meses, aqui na Cidade Olímpica!

Em pleno feriado, muitos ciclistas, pelo menos dois mortos!!

Um amigo falou em Forças da Natureza....

Natureza, que nada!!

Descaso do governo, sim!!

Da cidade, do estado, do país!!!

Um retrato do estado de coisas que vivemos!!

AUTOCENSURADO
AUTOCENSURADO
AUTOCENSURADO

E que venham as Olimípíadas!

 O fogo que se acendeu hoje já tem vítimas!!!

1 hora depois, um complemento técnico-político

Em engenharia, existe uma coisa de projeto que se chama "onda centenária".

Normalmente todo projeto em que mar é envolvido, consideram o dimensionamento para um fenômeno que ocorre de 100 em 100 anos.

No grande projeto carioca, que custou R$ 45 Milhões, acho que usaram a "onda trimestral".

Nos comentários do post disseram que a empresa construtora é da família do secretário Pedro Paulo Batedor de Mulher Candidato a Prefito Indicado por Eduardo Maricá Lover Paes ...... parece plausível ...

4 comentários:

  1. Homerix
    Antes da Petrobras trabalhei anos na Mossison Knudsen em projetos de hidroelétricas nos quais considerávamos a "onda decamilenar", visando dar a máxima segurança às comunidades, garantindo que as barragens não seriam "afogadas" durante toda sua existência.
    Os técnicos calculistas deveriam ter conversado com as pessoas que vivem no entorno da Niemeyer e saberiam que esse fenômeno é muito comum durante as grandes ressacas. Meus pais moraram na Estrada do Vidigal por mais de 30 anos (em frente ao Sheraton) e conheço histórias de arrepiar que aconteceram na região. Principalmente ali na Gruta da Imprensa. Faltou COMUNICAÇÃO. Com o mar não se brinca. Ele sempre cobra seu preço. Geralmente alto. Izeusse

    ResponderExcluir
  2. Homerix
    Antes da Petrobras trabalhei anos na Mossison Knudsen em projetos de hidroelétricas nos quais considerávamos a "onda decamilenar", visando dar a máxima segurança às comunidades, garantindo que as barragens não seriam "afogadas" durante toda sua existência.
    Os técnicos calculistas deveriam ter conversado com as pessoas que vivem no entorno da Niemeyer e saberiam que esse fenômeno é muito comum durante as grandes ressacas. Meus pais moraram na Estrada do Vidigal por mais de 30 anos (em frente ao Sheraton) e conheço histórias de arrepiar que aconteceram na região. Principalmente ali na Gruta da Imprensa. Faltou COMUNICAÇÃO. Com o mar não se brinca. Ele sempre cobra seu preço. Geralmente alto. Izeusse

    ResponderExcluir
  3. Amigo Homerix,essa do "golpe" realmente já tá ficando incômoda...Sinto tanta raiva dessa corja, que não dá nem para traduzir em palavras... E infelizmente duas pessoas morreram e pagaram mais um pato pelo erro (?) de outrem...Para mim, esse país não tem mais solução! Tenho vergonha de ser brasileiro! Esse é o contexto geral. A passarela caiu porque está na mesma "vibe" dessa poraciada toda que vemos hoje por aí por esse país (?) afora... Pena que tenhamos um "potencial" tão grande... E os Jogos Olímpicos ?! Muito boa a sua crônica fazendo essas "ligações"... Sds, A2.

    ResponderExcluir
  4. Homerix,

    Li no site http://www.jornalfloripa.com.br/geral/NOTICIA/projeto-basico-da-ciclovia-nao-levou-em-conta-forca-do-mar-diz-especialista/

    O engenheiro Moacyr Duarte, da COPPE-UFRJ, afirmou:
    “Essa questão da definição de culpa é sempre um processo judicial longo, com muitos argumentos sutis. O que não é sutil aqui é o tamanho do erro. E eu acho que dificilmente qualquer que seja a decisão da Justiça sobre o culpado principal, ambos estão envergonhados, ambos têm culpa sobre o vexame que a cidade passou. Agora, a gente tem que olhar adiante e como corrige isso com o menor custo e, finalmente, dando segurança as pessoas que querem desfrutar da obra”, destacou Moacyr Duarte.

    Esse acidente representa o atestado de incompetência do governo e da prefeitura do Rio. Em respeito aos mortos, a Olimpíada deveria ser cancelada e governo e prefeitura passarem por uma profunda investigação, desde o processo que culminou com a escolha do Rio para hospedar o evento.

    ResponderExcluir