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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Mas Será o Benedict???

Poxa.... eu já ia me esquecendo de comentar sobre Dr. Strange!! Assisti quase na estréia....

E merece o comentário!! 

Muito e principalmente por mais um papel intrigante de Benedict Cumberbatch.

Ele conquistou o público brasileiro com sua indefectível atuação como Sherlock Holmes, na telinha, entrou arrasando na telona, como Kahn, o maior vilão de Jornada nas Estrelas (histórico, desde os anos sessenta, na TV, e depois no cinema em 1981), no segundo filme da retomada – Star Trek – Beyond Darkness (link), e até concorreu a um Oscar, indicação absolutamente merecida por retratar Alan Turing, herói gênio da Segunda Guerra e mesmo assim perseguido por ser gay.... e só não ganhou porque Alan concorria com Stephen Hawkings, impecavelmente retratado por Eddie Redmayne.

Agora resolveu ganhar dinheiro de verdade e sucumbiu ao Universo Marvel!!! Sim, porque certamente haverá continuações!! Ele está brilhante! Ele é Dr. Stephen Strange, renomado neurocirurgião, arrogante, sabe-tudo, dono da verdade, esbanjador, que de repente vê sua vida desmoronar porque suas mãos, razão de seu ganha-pão, são destruídas em um acidente de carro (mas que carro!!). Desesperado, renega suas convicções lógicas, e procura ajuda fora da razão, viaja ao Nepal (que já tem wi-fi) e se descobre um espetacular mágico, que só necessita de polimento e treinamento, que a gente começa a acompanhar....

Destaque para os diálogos bem-humorados, especialmente aqueles que envolvem seu próprio nome, para aos efeitos especiais (até exagerados), para o vilão Le Chiffre, isto é, o mesmo ator dinamarquês que torturou James Bond em Casino Royale, e para mais uma hilária (literalmente... vocês verão!) aparição de Stan Lee, numa pontinha (cameo), como ele sempre faz em todos os filmes que retratam suas brilhantes histórias em quadrinhos.

Ao final, não se levantem das poltronas e aguardem as cenas pós-créditos ... eu disse ‘cenas’, no plural!!!

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