Meu sábado olímpico começou na sexta à noite, claro. E começou com um pecado capital de minha parte. Veja aonde estava um amigo meu, aí na troca de mensagens abaixo. Você há de convir que estou perdoado!
Aí, começou a maratona televisiva. Enquanto aguardava ver se chegava César ao Cielo, vi Phenomenelps chegando lá. Com requintes de crueldade! Conseguiu sua sétima medalha de ouro nos 100 metros borboleta, depois de virar em sexto lugar nos 50 metros iniciais, batendo o antes líder por um mísero centésimo de segundo, definição possível somente pela parafernália eletrônica disponível. Uma recuperação digna do mito! O recorde não veio mas e daí? Ainda mergulhado nas piscinas, assistimos, família reunida, o inédito feito do Cielo, sem respirar junto com ele, até a emoção do hino. Entrou pra história.
Depois, pouco a pouco a família foi abandonando a sala, e fui ficando até que me vi só, como tem acontecido nos últimos dias. E só, eu vi a primeira vitória do handebol masculino, enquanto ao controle remoto, assistia às mulheres saltando com vara (com todo o respeito). E enquanto elas se degladiavam nos 4,10m 4,30m ou 4,50m, inclusive nossa valorosa Fabiana Murer, a russa Elena Isinbaeva, com seus 23 recordes mundiais, aparecia num close especial, deitada num canto, dormindo, tão preocupada que ela estava com a prova classificatória. Uma bela hora, ela acordou, pegou sua vara (!!), saltou 4,60m, passando a mais de meio metro do sarrafo, guardou a vara e foi pra casa! Ai, que monotonia essas provas olímpicas, pensava ela. Quer dizer, pensava não: além de muito bonita, é super simpática e amiga de todos. Apenas sabe muito bem onde pode chegar e vai chegar! Prata é o objetivo das outras!!
Elena foi pra casa e eu fui dormir. O despertador me colocou à frente da TV para ver o futebol masculino sofrendo com as botinadas camarônicas, mas acaabou vencendo com 2 belos gols. Ali no meião o controle me deixava ver lances da dupla 2 de vôlei de praia masculina vencer bem e passar às quartas. Vieram os da quadra e massacraram os poloneses com atuação brilhante de Marcelinho. E voltou o de praia desta vez com Ricardo e Emanuel nos fazendo sofrer, principalmente no fim do segundo set, quando o nosso grandão bloqueou os russos 3 vezes seguidas, quando estava 19x17 contra! Super!
Acabou a participação brasileira do dia, mas segui no atletismo e vi, embevecido, Usian Bolt brincando de bater recorde mundial dos 100 m rasos, sem dúvida, o momento máximo das Olimpíadas. Aliás, merecedor do nome, pois Bolt pode dizer Raio!
Pra terminar o dia, um pouco de NBA e de torcida contra os argentinos no futebol. Preferia jogar on on semi-final contra a Holanda.
Enfim, um grande dia!
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