terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O 25 de Janeiro sob dois ângulos

Houve competição, e o Rio ganhou de São Paulo.

No dia em que São Paulo comemora 457 aninhos, a vinheta do Google, que sempre procura celebrar algum evento importante, estampa um desenho com a imagem do Rio, e o 'e' substituído pelo chapéu e óculos de Tom Jobim por sobre um piano. Hoje seria o seu 84º aniversário, fosse vivo.

Ele nos deixou, além da belíssima obra musical e poética, a melhor e definitiva definição (uau!) sobre o que são Rio de Janeiro e New York, e com propriedade, já que vivia metade do tempo aqui, metade lá:

Viver no Rio é uma merda; mas é bom.
Viver em New York é bom, mas é uma merda.

Eu tentei ver se o Google estampa a mesma homenagem em nível mundial. 

Fui ao http://www.google.com/, mas não consegui, pois aqui ele é direcionado ao http://www.google.com.br/.

Se alguém tiver acesso,
por favor me responda!

Pois é, São Paulo perdeu, desta vez..... mas é uma grande cidade. Rivalidades à parte, não há dúvidas de que é a locomotiva do país. Nos últimos dias houve várias reportagens na TV, com os números da cidade e depoimentos mil (inclusive de cariocas da gema).

Ontem, no Jornal da Globo, enquanto eu blogava, e aguardava mais uma hora da vida de Jack Bauer, assisti a uma reportagem sobre as coisas que funcionam 24 horas por dia em São Paulo, coisa rara por aqui. Entre restaurantes,  padarias, farmácias, chaveiros, academias, borracheiros, dedetizadoras, auto-peças, livrarias e bancas de jornal, passaram até por uma pitoresca e colorida série de floriculturas, bem em frente a um de seus maiores cemitérios.

Sobre São Paulo, eu mandei em 2009 uma mensagem, que agora virou post, e que teve alguns comentários super interessantes de bravos cariocas, alguns, cariocas bravos.

Afora uns poucos erros geográficos (erram no tamanho de Cuba)  e estatísticos, (dizem que a USP é a única universidade pública não federal), e alguns exageros ao exaltar certos luxos aos quais não dou o menor valor, a apresentação é impressionante.

Confira:

E pra não dizer que eu sou um ingrato, que eu cuspo no prato que como, relembro também o conto que fiz sobre a cidade.

Leia e me perdoe!!!

Abraço

Homero Quase Balzaquiano No Rio Ventura

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Muito Prazer, Neymar!

Eu  juro que não ia falar nada, mas aí surgiu a contra-capa do caderno de Esportes d'O Globo, com página inteira sobre o assunto, referente ao Santos ou a jogador do Santos. E sempre que acontece isso, eu a exponho na parede de vidro de minha sala de trabalho, no 25º do Edifício Ventura...

O título da reportagem é o mesmo do assunto, com  Neymar apresentando seu cartão de visitas

Nela se espelham as atuações do time sub-20 do Brasil, no jogo contra o Paraguai. Notei a nota que deram a Neymar.
10.... Nota 10

Há muito tempo não via isto, nem nas maravilhosas atuações de Conca campeão, nem para Ganso na final do Paulista de 2010,  quando fez aquilo que fez, nem pra ninguém na Copa do Mundo, nem pra ninguém, enfim

Então, resolvi registrar.

Felizmente, fiquei acordado para ver!

Brasil 4x2, com 4 gols de Neymar!

Mais que isso, chamou o jogo pra si, deixou 3 vezes companheiros na cara do gol, levou sempre dois, três, marcadores com ele, levou 12 faltas marcadas e 5 não marcadas (uma delas, em que pegou a bola na mão para cobrar a falta que deveria ter sido marcada, acabou levando cartão-amarelo), provocou 3 cartões-amarelos, mas deveria ter sido bem mais....

Infelizmente, ele terá carreira curta... é caçado ... e algum dia algum cabrunco vai lhe quebrar a canela....

 
Na entrevista após o jogo, o discurso foi  que 'sou apenas mais um a contribuir para o grupo.....' então a cabeça está mais no lugar.

Mas segue irreverente. Na despedida, ele soltou um:
              'Gracias, buenas noches!'

Espero que ele mantenha a média (!).

O prazer é nosso!!!

Homero Encantado Ventura

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Noé Possível - O Retorno

Em maio de 2010, as enchentes no Rio motivaram a mensagem do link abaixo, que chamei de Noé Possível.
Menos de um ano depois, essa tragédia da Serra Fluminense. Mais uma lição cristã, com Deus punindo a humanidade?

Entre ações que podemos fazer, a nosso alcance, somos bombardeados por imagens da TV e relatos tocantes, de sobrevivência, ajuda, voluntariado, em meio a total falta de condições, coordenação, e colaboração do tempo, pois segue chovendo.... além de uma sucessão de helicópteros pousando com víveres e voltando com cadáveres... no momento em que escrevo, foi divulgada a morte nº 666 ...  a primeira da cidade de Bom Jardim ... infelizmente virão mais, entre as centenas de desaparecidos.

Eu estava na esperança que não se repetissem os roubos às doações vistos em tragédias pretéritas, e agora ouço falar em uma nova modalidade: casas comerciais das cidades afetadas cobrando ágio de 200% aos moradores. Falta de valores, civilidade, honestidade.

O Fantástico deste domingo selecionou três histórias de sobrevivência impressionantes: de um homem de 42 anos soterrado por 16 horas, de um pai com seu filhinho de menos de um ano, e de um menino que sobreviveu a um percurso de 4 km, levado pela enxurrada, em meio a paus e pedras.

Todas tocantes, mas a que mais ficará na memória é a segunda: o pai que acumula saliva na boca, para passá-la ao filho e mantê-lo vivo, e já sabendo que a esposa e a sogra estavam mortas. Veja como foi: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1412543-7823-PAI+SOBREVIVE+A+TRAGEDIA+E+MANTEM+FILHO+VIVO+DEBAIXO+DE+ESCOMBROS,00.html

Você pode imaginar a ligação que terão essas duas criaturas pro resto da vida, ainda maior que a ligação entre pai e filho, ainda mais sabendo-se sós, sem esposa e mãe, que se foi.

E os culpados?

Vemos os números da Austrália, onde choveu 5x mais e morreu-se 10x menos. E por mais que a força das águas tenha sido descomunal, e que nem todos os vitimados estavam em ocupações irregulars, não há como não imputar-se as responsabilidades a que se deve imputá-las.

Poupo-os da verborragia deste blogueiro no assunto, e encaminho um post que recebi hoje,de um outro, com um artigo de Ricardo Young


Uma pergunta: que mais calamidade pública o governo do estado precisava para declarar estado de calamidade pública nos sete municípios? Demorou cinco dias!!! Agora, as municipalidades ficam dispensadas de processos de licitação, dado o caráter de urgência. Se essa dispensa for usada para o bem, tudo bem, mas aí pode aparecer aquela falta de valores, civilidade, honestidade ...

Ironia: o governo promete um plano de emergência para alerta e prevenção de desastres ... pra daqui a 4 anos .... ah, bom!!!

Ironia final: parte da doação que fiz foi de água mineral, da marca Petrópolis...


Enfim, seguimos atentos...

Homero Seco e Bem Ventura

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sábado, 15 de janeiro de 2011

New York Abalada


PM pode significar muitas coisas, de acordo com a situação. E se aplica, de várias maneiras, ao fato descrito neste post...
  1. Pode ser a designação de horas, no inglês, após o meio-dia, como aquelas da noite, do horário previsto para o início do fato, mais especificamente, 9:30 P.M.;
  2. Pode ser a designação, em português, da Polícia Militar, que normalmente provê segurança aos estádios de futebol, por aqui, assim seus pares, não tão militares assim, provêem segurança aos estádios de beisebol, que era o local aonde acontecia o fato que abalou a cidade;
  3. Pode ser a designação, tanto em inglês como em português, de alguma contagem com relação ao tempo, como Rotações Por Minuto, aqui, ou Heartbeats Per Minute, lá, onde a frequência cardíaca estava certamente acelerada nas testemunhas do fato que estava por começar;
  4. Pode ser, finalmente, em qualquer idioma, deste ou de outros planetas, as iniciais do nome do maior artista vivo, deste ou de outro mundo, Paul McCartney,
Bem, o tal fato era o show 'Good Evening New York City', inaugurando o novo estádio de beisebol da cidade de New York, denominado City Field. 


Desta vez eu não era um dos 70 mil extasiados pagantes daquela noite. Mas já estive nessa condição três vezes: em maio de 1990, no Maracanã, como um dos participantes do recorde, imbatível, de 183 mil pagantes em um show solo de um artista (imbatível, pois agora as arquibancadas têm cadeirinhas), em fevereiro de 2002, em Houston, no Compaq Center e em 22 de novembro de 2010, no Morumbi, sobre o qual já dei o Meu dePAULimento. Desta vez, o êxtase foi só na telinha.

Não vou nem me estender muito, posto que, no citado depoimento, descrevi muitas das emoções, que se repetem sempre. Apenas libero este post para recomendar: enquanto não vier o DVD desta última excursão, com imagens, e com certeza dos shows de São Paulo, posto que foi indicado pelo próprio Paul, no seu site oficial, como o grande momento do ano, o DVD/CD Duplo 'Good Evening New York City' é uma excelente mostra. O repertório é mais de 70% similar.

E a ocasião, em New Yourk, era histórica. O City Field foi erguido no mesmo local do Shea Stadium (fala-se 'chei') onde, há 46 anos, os Beatles se apresentaram para um público recorde de 56 mil enlouquecidos pagantes, num show que inaugurou a era da música em grandes estádios. Imagens do histórico show são apresentadas, de forma concatenada com o show moderno. Uma delas, antológica, na canção "I'm Down": enquanto Paul se esgoela (ainda consegue!) para gritar a música, na tela aparece John, possuído, tocando teclado com os cotovelos. Histórico!

Antes de o estádio ir abaixo, um ano antes, o cantor Billy Joel fez o show de despedida, que contou com especialíssimo convidado especial, ninguém menos que Sir Paul. E Paul, como coném a um cavaleiro da Rainha, gentilmente retribui, chamando Billy Joel para cantar com ele, e também "I Saw Her Standing There".

Repare também, no carisma do astro, que descrevi no show daqui. Lá, não tendo que aprender língua nova, com menos esforço, ele conquista a platéia. Ele conversa, por exemplo com os seguradores de cartazes, coisa que aqui, teve a entrada proibida. Lembro-me, por exemplo, de uma mulher bonita cujo cartaz dizia: 'Paul, Marry Me!!', a câmera pega Paul respondendo com a cabeça: 'No!!', a edição mostra de novo a garota, virando o cartaz, que agora diz: 'Maybe Next Life??!!', de volta a Paul, que diz: 'Maybe!!'      


This is Paul McCartney.

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Além da Vida

Terríveis os acontecimentos da Serra FLuminense, mais um resultado da falta de prevenção. Ou não?

Mas, vida que segue, apesar das muitas mortes, aliás, tema do filme que recomendo aqui.

De alguma maneira, Clint Eastwood deve ter se sensibilizado com seu trabalho em 'Menina de Ouro', que tratava, em seu final, dos mistérios da morte assistida. Ou lembrou-se as almas que mandou para o além pelas mãos de Dirty Harry ou sob a batuta de Sérgio Leone. Ou ainda nas milhares de mortes que fez acontecer na ilha de Iwo Jima.

O fato é que resolveu neste seu último trabalho, explorar o que vem depois dela, desta vez só como diretor, no filme 'Além da Vida', ou 'HereAfter', no título original.

O assunto me interessa em especial, já há 33 anos, quando entrei nesse mundo das pessoas que têm contato com o outro lado, após 20 anos vivendo numa família cética. Aliás, veio de lá, do outro lado, o meu melhor presente de aniversário, neste último 4 de janeiro.

O filme começa como um tsunami, melhor dizendo, 'com' um tsunami, aquele mesmo que aconteceu no Oceano Índico no final de 2004. Uma jornalista francesa  em férias na Tailândia sente a força do fenômeno, que matou quase 300 mil pessoas.

Depois da adrenalina ao máximo das cenas iniciais, muito realistas, o filme entra em ritmo de marolinha, mas com emoções não menos intensas, de uma outra forma.

Enquanto isso, em San Francisco, um poderoso medium, interpretado por Matt Damon, tenta renegar sua impressionante capacidade de falar com os que se foram, ao estabelecer contato físico com os entes que ficaram.

E em Londres, um menino se sente perdido neste mundo com a falta de seu irmão. É aqui aonde aacontecem as emoções mais tocantes da telona. E aqui, aconteceoutra amarração com a nossa realidade, com uma situação relembrando os atentados terroristas do metrô, em meados de 2005.As três histórias seguem seus rumos paralelamente, sem a gente saber como (e se) vão se entrelaçar. A coisa acontece serenamente,  e desenvolve muito bem.


O filme merece ser visto. O Homerinho aplaude sentado!!!

Interessante também a coincidência (ou não) de aparecer, no trailer, um filme sobre exorcismo e possessão demoníaca, com Anthony Hopkins. Ou seja, sobre o mesmo tema, afinal os tais 'demônios' nada mais são que espíritos inconformados com sua situação a atazanar a vida dos médiuns, que os sentem e captam suas energias negativas.

E é animador, ver um diretor americano investir no tema, já que aquele país é extremamente materialista. Só é pena que o filme pode dar a entender que, para uma pessoa ser medium, tem que ter passado por algum trauma na cabeça, como o que acometeu o personagem de Damon. Na verdade, as pessoas nascem com essa capacidade e podem ou não desenvolvê-la, a ponto de estabelecer contato, alguns de forma tênue, outros de forma vigorosa.

Tenho exemplos próximos de todos os níveis, mas não como o que é retratado no filme.
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Nesta hora de tragédia, uma palavra dos que se foram (ou voltaram) pode trazer grande alívio aos que ficaram (e voltarão um dia).

Homero HEREBEFORE Ventura

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Past Posts 2009

Blog News - Janeiro 2011.
 
A) Novas Postagens Velhas
Terminei as postagens das mensagens enviadas em 2009.
Foram 128.
 
Destaques, em minha modesta opinião, além da celebração de vários entaniversários Beatle, foram as mensagens sobre Obama, e sobre o novo filme de Star Trek.
No arquivo anexo, está a listagem, por mês de postagem.


B) Comentando Postagens
  1. Clique em Comentários, lá no fim da mensagem;
  2. Coloque seu comentário na caixa grande em branco;
  3. Na caixinha Comentar como, se não quiser colocar sua conta, escolha a opção Nome/URL (seja lá o que for isso);
  4. Abrir-se-ão DUAS caixinhas, pra colocar Nome e URL ;
  5. Coloque seu nome, ou pseudônimo que eu reconheça, por exemplo, se seu nome for José Silva, coloque José S. ou J. Silva;
  6. Clique em Continuar;
  7. Depois em Postar comentário;
  8. Se você quiser se identificar oficialmente, ao invés de Nome/URL, escolha a opção Conta do Google, e coloque sua conta do Gmail, que é nome@gmail.com;
ATENÇÃO: Alguns comentários que eu tenho recebido por email, eu tenho inserido no blog, com o cuidado de não colocar o nome verdadeiro. Se não desejar que eu faça isso, me avise. mas eu adoraria mesmo é que os comentários viessem naturalmente.
 
C) Seguindo Homerix
Abri o ano com 39 Seguidores.
 
Hoje, estou com 50.
 
A média de UM POR DIA é boa, principalmente se for mantida para sempre (HeHeHe).
 
Para você, que é do GMail, é bem fácil se tornar Seguidor (caso já não seja):
clique no botão Seguir, e informe sua Conta do Google, que vem a ser o seu nome@gmail.com
__________________________________________________
 
Agora, faltam as 130 plus mensagens de 2010 até a criação do blog, mas isso vai demorar, pois minhas férias se fueran.
 
Grande abraço
 
Homerix

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Custo Benefício - Paul Amy

Veja a tabela abaixo, comparando alguns ascpectos dos shows de Paul McCartney, em São Paulo, e o de Amy Winehouse, em Florianópolis.

E aí você entenderá porque eu fui ao show de Paul e não fui, nem iria, ao de Amy..




E, apressadamente, você também concluirá que eu não gosto de Amy.

Enganou-se!

Eu A-D-O-R-O Amy Winehouse!

E não fui ao show de ontem por outro motivo: na mesma hora, Los Bife estava tocando na Lapa, e justamente tocando 'Amy', uma canção de Felipe e Igor em homenagem a Amy, lindamente levada a violino e guitarra ...

Boa coincidência!

Alguns se lembrarão de uma mensagem que escrevi há 2 anos e meio, sobre Amy, quando a defini como
      · uma compositora que pensa que está na década de 60,
      · uma letrista que pensa que está no divã,
      · uma cantora que pensa que é negra,
      · uma mulher que não pensa em si mesma.

Tenho TODOS os discos dela, ou seja TODOS OS DOIS discos dela, pois ela produz muito pouco, apesar de fazê-lo muito bem. Em outro paralelo, aos 27 anos de idade, Paul já estava em carreira solo, tendo participado, como figura central dos Beatles, de um equivalente a 15 discos... Não tem nada a ver, ela é uma só, enfim, mas é um dado comparativo no mínimo interessante.


Fiz, à época, breve descrição da totalidade da carreira em estúdio de Amy, que reproduzo:
      1. Frank (Não o nome Frank, mas 'franco', em português), lançado quando tinha 19 anos. Ela surpreendeu o mundo da música com um trabalho autoral, tendo composto letra e música de todas (ou quase todas) as canções, abrindo ao mundo o seu próprio, já complexo apesar da pouca idade, suas angústias, seus sofrimentos e até seus poucos bons momentos. Suas letras tocam os dois mundos: o dos que sofrem e dos que ainda podem sofrer, ou seja, amplo universo. Além disso, a sonoridade, o ritmo, a influência da música americana dos anos sessenta é clara, marcante, e a voz, poderosa, digna das grandes divas negras da época, é um primor.
      2. Em Back to Black, aos 22 anos, ela continua sua saga, contando suas desventuras, brinca com seu próprio estado ("I stay up clean the house; at least I’m not drinking."), e desafia quem pensa no bem dela ("They tried to make me go to rehab but I said 'no, no, no'."). Magistral, foi aclamado pela crítica, pelo público, alçou-a ao nível galáctico e levou um monte de Grammy's.
Pois é, este último e antológico disco foi lançado há quase 5 anos (agosto de 2006). O terceiro está no prelo.

Ela fez algumas turnês, com muitos barracos, até a última em 2008, quando parou por absoluta falta de condições físicas e mentais, mergulhada que estava em álcool e drogas.

But now it seems like she said Yeah Yeah Yeah to rehab, parece que está livre, desde o ano passado, e via esta passagem pelo Brasil como um teste de campo.

Durante o show de Floripa, Amy Waterhouse tomou apenas água, em garrafinha que ela chegou a confundir com o microfone. Breve recaída.... No Rio, deu uma verdadeira recaída, tomando duas cervejotas.


 
Então, a coisa melhorou um pouco desde minha mensagem, quando disse:
      Na internet, há um site de apostas para acertar o dia em que ela vai morrer.
          Os fãs que vão aos seus shows, ficam na expectativa de saber se ela vem, e se vem, de ver se ela vai conseguir ficar em pé, ou se consegue terminar.
              Vejo, em Amy, uma reedição de Janis Joplin, 40 anos depois.
                  Recomendo fortemente que ouça as canções, que compre seus discos, o quanto antes, se não quiser que seu investimento seja uma homenagem póstuma. Se ela colocar ordem na cabeça seu dinheiro vai ajudar no tratamento de reabilitação.
                    Se você esperar muito, vai ajudar somente na administração do espólio.
                Porém, no show de segunda-feira, ela deu uma mostra patente de falta de profissionalismo. Foram 10 canções, das quais três ficaram a cargo dos backing vocal, piorando ainda mais aqueles indicadores 'per capita'. Ausentou-se prolongadamente do palco, e saiu assim, sem dar adeus ou qualquer palavra.

                Acho que alguém deu um toque, e ela tentou se redimir. Um amigo me contou que o show de ontem durou 1:20 h (Uau!), foram 17 canções (Uau!), das quais ela cantou 15 (Uau!).

                Promissor!

                Abraço

                Homero REHABilitAmy Ventura

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                domingo, 9 de janeiro de 2011

                As 50 Melhores

                Uma amiga me deu uma edição da revista Entertainement Weekly, e alertou que lá dentro havia uma compilação das 50 melhores canções dos Beatles. Pensei, legal, mas não posso ver a lista deles sem ter a minha. Aliás, estava na hora! Eu que sei cantarolar todas as canções, basta dar o nome, era uma vergonha nunca ter dedicado um tempo para elaborá-la. Veja bem, eu disse cantarolar. Letra mesmo, já houve época em que eu sabia 100% das letras de 50% das músicas, 50% de 30%, e 25% das demais 20. A matemática é complexa mas fecha. Hoje meus indicadores são bem mais medíocres, e tenho que fazer um esforço homérico de memória para mesmo assim ficar longe de meu melhor desempenho.

                Agora, a lista!

                Como foi difícil!

                Decidi estabelecer graus, A, B, C para cada uma das 192 cançöes compostas por Lennon/McCartney,Harrison e Starkey. Não incluí nenhuma cover, aliás, não sabia qual havia sido a abrangência do Ranking da revista, mas imaginei que tinha se limitado ao material próprio. Listei-as numa planilha Excel, e saí dando As Bs e Cs. Muito mais As, que Bs e Cs. Exatas 100 ganharam nota máxima na primeira seleção! Separei-as e comecei de novo, agora somente As e Bs, reduzi-as a 90, e fui repetindo o processo, até chegar às 50. Ficaram de fora músicas como ------, que eu simplesmente adoro. Dificuldade!
                Para as Top 50, dividi-as em 5 Grupos, com classes de A a E. Finalmente, classificações de 1 a 10, em cada uma das cinco classes. Ficou pronta a lista! Procê ter uma idéia, Let It Be ficou com E.

                Ô coisa difícil!

                E, claro, aproveitei a onda e classifiquei todas as 192 músicas.

                Claro que sujeito a chuvas, trovoadas, ovos e tomates dos amigos beatlemanIacos!

                Aceito críticas facilmente!

                Recentemente, eu e meia-dúzia de betle fãs mais chegados fizemos vários encontros de discussão ao almoço, regado a filé Osvaldo Aranha, e chegamos a uma conclusão, mas conto depois...

                Convido-os a fazerem a sua lista, por que não? 


                CARAMBA - AONDE ESTÁ ESSA PLANILHA EXCEL???

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                sábado, 8 de janeiro de 2011

                Los Bife is Back

                Vai começar tudo de novo.

                Los Bife tocando e eu convocando....

                Outro dia no Facebook, alguém colocou uma pergunta:
                          Se Homero Ventura participasse de uma banda, qual banda seria?

                E um outro amigo respondeu:
                          Los Bifles

                Achei muito simpático, e apropriado.

                Eis o anúncio do show,
                uma boa alternativa ao préantepenúltimo capítulo de Passione
                e ao primeiro dia do Big Brother

                Los Bife de volta aos palcos dia 11 com novo baterista!
                Espaço Vintage - Lapa
                Gomes Freire, 147
                21 horas
                Não se esqueçam de colocar o nome na lista amiga!!!
                http://tinyurl.com/losbifefacebook

                Abraço e see you there

                Homero Is Back Too Ventura

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                Trabalho Sujo em 72 Horas

                O título poderia referir-se a um filme só, afinal, o longa '72 Horas' descreve o drama de um professor (Russel Crowe) que vê sua esposa (Elizabeth Banks) condenada a prisão perpétua por assassinato, e decide, uma vez esgotados os recursos, libertá-la. Em que pese ele achar que ela é incocente (será?), a fuga em si é um trabalho sujo, já que contra a lei,  e ele tem 72 horas para resolver a situação. Excelentes atuações dos dois. Apesar de não ser 3 vezes mais eletrizante que '24 Horas', o filme deixa a adrenalina lá no alto em muitos momentos. Nota 9!!!
                 
                Só que 'Trabalho Sujo' é o nome de um outro filme, chamado epla crítica de comédia (?!?), em que duas irmãs que não dão certa na vida (Amy Adams e Emily Blunt) descobrem um nicho de mercado: prover limpeza de cenas de crime. Acho que a critica ficou sensibilizada por ser um filme do mesmo pessoal que fez o excelente 'Pequena Miss Sunshine', e pelo fato de também ter Alan Arkin, no papel de avô próximo a neto, e pelo fato de ter 'Sunshine' no nome original ('Sunshine Cleaning'). Aí, tacharam-no de comédia e deram boa recomendação. Nada disso! O filme é muito mais drama que comédia, e não dou mais que 6. Menos mal que saiu de graça: a projeção no Arteplex estava escura, a ponto de, em cenas internas, não se distinguir quem estava falando. Saí da sala, avisei, voltei, outras pessoas fizeram o mesmo, mas ele continuou 'dark', sem o sentido figurativo da palavra. Na saída, pedi, e me devolveram o dinheiro. Segundo eles, o sinal digital é transmitido de fora, já veio assim, e eles não poderiam fazer nada. Não entendi...
                Homero Limpando a Crítica Ventura

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                sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

                Ópera bufa... já estou bufando!

                Um amigo me cobrou:
                "E aí, vai rolar algum comentário sobre o leilão do Ronaldinho Gaúcho? De qq maneira, acho que precisamos esperar o desfecho pra saber qual clube deu o maior vexame. Fla com sua torcida na porta do hotel e mais um NÃO ou o Grêmio com suas caixas de som no gramado.
                abçs."
                Eu respondi:
                "Sinceramente já estou de saco cheio dessa novela, amplificada ao máximo por uma imprensa idiota que não tem notícia pra dar. É tudo uma vergonha, verdadeira ópera bufa! O episódio de quinta-feira foi ridículo, com a entrevista que nada disse, pra uma imprensa mobilizada à quinta potência. E bem feito pros três competidores, que achavam que ia ser assim, fácil, sem falar com o Milan. Quero mais é que os três sea food, e que apareça um quarto, quietinho e leve o astro, mesmo que seja o Corinthians. Se for o Santos, eu desisto. Quero distância. Nada que se relacione a Ronaldinho Gaúcho me interessa, desde que ele fez aquele papelão em 2006, quando foi a maior decepção. "
                Pelé, do alto de seu trono, criticou o leilão e invocou a época romântica: "Se ele disse que ama mesmo o Grêmio, deveria jogar de graça lá, já que está com a vida feita!" E lembrou que, em uma época de dificuldade do Santos, ele jogou um ano inteiro sem salário ou prêmios. Que saudade...

                Pode ser um exagero, mas você pode imaginar, por exemplo, o Robinho jogando em outro clube brasileiro que não seja o Santos?


                Homero Bufando Ventura

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                quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

                Comédia Nacional

                Entre um 'past post' e outro, dei uma espiada no filme que passava ontem na Globo, Festival Nacional, 'Casa da Mãe Joana'

                Que coisa horrorosa...

                Que desperdício de talentos. Como é que um José Wilker, uma Malu Mader, um Cláudio Marzo, uma Laura Cardoso, se prestam àquele ridículo?! Bem, Arlete Salles, Pedro Cardoso, Agildo Ribeiro, já primam por seu lado histriônico, mas mesmo eles devem ter se envergonhado de participar daquela palhaçada... A salvar, a Juliana Paes, à época sem o status que tem hoje, e aceitando qualquer papel. Ela estava esplendorosa, saindo da garrafa. Lembrou-me o frissom que era 'Jeannie é um Gênio'.

                Acho que aquele bando de atores globais estava sem trabalho na telinha e juntaram tudo na telona para homenagear a vagabundagem... O filme ressalta as qualidades da malandragem, do jeitinho brasileiro, das armações, das falcatruas. E a chamada da Globo ainda mostra um Wilker com cara de bêbado dizendo algo como: 'Trabalhar não está entre minhas prioridades', ... ora, sim senhor.

                A comédia nacional não merecia isso. Pode fazer coisa muito melhor.

                Como fez com 'Se eu fosse você', que abriu o tal Festival, e 'De Pernas Pro Ar' que está na telona.

                O primeiro leva nota 9, prejudicado que foi pela cena final, a do coral cantando a Nona de Beethoven em HipHop.
                • Renata me disse que sentiu 'vergonha alheia', aquela que a gente sente pela pessoa que cometeu o absurdo, no caso, o Diretor Daniel Filho. 
                • Felipe disse que foi um tremendo 'Suspension of Belief': você está assistindo ao filme, já aceitando tratar-se de uma farsa, já que o tema principal era a troca de corpos de um casal, até que acontece a cena final. Era impossível que o Cláudio (Tony Ramos), sem nunca ter mostrado, no filme, nada relacionado a gosto musical, só porque estava no corpo de Helena (Glória Pires), pudesse reger, ensaiar, e mudar totalmente o estilo do coral para fazer aquela performance.
                O segundo, 'De Pernas Pro Ar', vale a pena.  Não que seja uma maravilha, mas é honesto, bem feito, fala sobre trabalho e família, não tem nenhum vagabundo se vangloriando. Tudo bem, o trabalho é uma Sex Shop, mas o sucesso pode vir de qualquer lado. E o filme apela pouco, claro, é impossível fazer um filme com esse tema sem apelar um pouco. Ingrid Guimarães se firma como grande talento do humor, ajudada por uma Maria Paula que mostrou que não sabe fazer apenas PERFEITAS imitações de artistas globais, como faz no Casseta e Planeta. Tem seus clichês, como a troca das encomendas, cena hilariante mas totalmente previsível. E outros menos graves... Leva Nota 7!

                Abraço

                Homero Rindo e Raivando Ventura

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